@MASTERSTHESIS{ 2018:925146377, title = {Análise do atraso no tratamento do câncer de mama na Paraíba}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4068", abstract = "Introdução: O número total de mortes por câncer de mama em países da América Latina deve dobrar entre 2008 e 2030 para 73.542 casos, e estima-se que 30% a 40% desses pacientes apresentem estádios avançados (III e IV). Um dos principais problemas que contribuem para o aumento das taxas de mortalidade por câncer de mama nos países em desenvolvimento é o atraso no tratamento. Objetivos: Analisar a literatura brasileira sobre atraso do tratamento de câncer de mama entre os anos de 2006 e 2018. E comparar o atraso do sistema (AS) em dois centros de referências no tratamento do câncer: um com um serviço de diagnóstico integrado e com serviços de diagnóstico terceirizados e a aceleração do fluxo das pacientes por intervenção de Organizações Não-Governamentais (ONGs). Métodos: O primeiro artigo trata-se de uma revisão integrativa sobre os fatores que influenciam no atraso do tratamento de câncer de mama no Brasil. O segundo artigo trata-se de um estudo transversal, a análise de regressão de Cox foi utilizada para identificar as variáveis que contribuíram para o atraso do sistema entre 128 pacientes com câncer de mama tratados em dois centros de referência. A análise de Kaplan-Meier foi realizada para comparar os intervalos de tempo entre os grupos de pacientes de ambos os centros de referência. Resultados: A revisão integrativa identificou 17 estudos: nove estudos abordaram exclusivamente o atraso de sistema e oito abordaram atraso de sistema e atraso da paciente. Não realizar exame de rastreamento e consulta de rotina, desconhecimento dos aspectos importantes da doença, medo do diagnóstico e do tratamento, baixo nível escolar e os gastos no orçamento familiar, foram às causas mais citadas do atraso de paciente ao tratamento. No estudo transversal as mulheres que usaram uma clínica privada especializada no início do fluxo de pacientes tiveram uma chance aumentada (HR = 2,32; IC95%: 1,17 - 4,60; p = 0,016) de internação hospitalar dentro de 90 dias, em comparação com as mulheres que usou um serviço de saúde público. No estudo transversal, aquelas mulheres que usaram uma clínica privada especializada no início do fluxo do paciente tiveram uma chance aumentada (HR = 2,32; 95% CI: 1,17 - 4,60; p = 0,016) de internação hospitalar dentro de 90 dias após a primeira consulta, em comparação com as mulheres que usaram a Atenção Básica de Saúde (ABS). Dos 73 e 34 pacientes do centro de referência com serviços de diagnóstico terceirizados e do centro de referência com serviços integrados de diagnóstico, 10 (13,7%) e 11 (32,5%) usaram apenas um serviço de saúde antes da admissão hospitalar (p = 0,000). O tempo entre a primeira consulta médica e a internação hospitalar foi em média 515 (DP = 36,6) e 135 (DP = 21,2) dias para os pacientes que utilizaram o centro de referência com serviços de diagnóstico terceirizados, respectivamente integrados, em comparação com 370 (DP = 78,2) dias, para aquelas mulheres que receberam ajuda das ONGs e foram atendidas no centro de referência com serviços terceirizados (p = 0,002). Conclusão: A literatura sobre o atraso no tratamento enfocou principalmente os aspectos socioeconômicos causais dos pacientes. Não houve estudo brasileiro comparando AS entre os centros de referência com serviços de diagnóstico integrados e terceirizados. No presente estudo sobre AS, os pacientes que usaram a ABS tiveram um AS aumentado em comparação com pacientes que nunca utilizaram este serviço antes da admissão hospitalar ou aqueles que usaram clínicas privadas. Além disso, os dados indicaram aceleração do fluxo do paciente pela integração dos serviços de diagnóstico. A intervenção das ONGs acelerou o fluxo das pacientes.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }