@PHDTHESIS{ 2021:1023919483, title = {Efeitos fotobiomoduladores do diodo emissor de luz azul na cicatrização de queimaduras cutâneas}, year = {2021}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3945", abstract = "Queimaduras são consideradas um problema de saúde pública no mundo e, dependendo da profundidade, podem destruir todas as camadas da pele e atingir músculos, ligamentos, tendões e ossos. Dentre os tratamentos estudados que visam à otimização do processo de cicatrização dessas injúrias, tem-se a terapia de fotobiomodulação com o uso de Diodo Emissor de Luz (LED) de diferentes comprimentos de onda, incluindo o LED azul. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos fotobiomoduladores do LED azul durante o processo de cicatrização de queimaduras cutâneas, por meio de parâmetros clínicos e histológicos. Realizou-se uma pesquisa experimental pré-clínica in vivo com abordagem analítica quantitativa. A amostra foi composta por 50 ratos Wistar, divididos em dois grupos: controle (CTRL) (n=25) e LED azul (LED) (n=25), com subgrupos de cinco animais para cada tempo de eutanásia (7, 14, 21, 28 e 32 dias). Após indução da queimadura, a terapia foi realizada diariamente com luz LED azul (470nm, 1W, 0,44 W/cm2, 12,5 J/cm2 e 28 segundos por ponto) em contato com quatro pontos da ferida (total: 50 J/cm2) e no CTRL houve apenas simulação do tratamento. Foram realizadas avaliações clínicas, o Índice de Retração da Ferida (IRF) e cortes histológicos foram corados com Hematoxilina-Eosina e azul de toluidina, para análises da reepitelização, infiltrado inflamatório e mastócitos. Análises imunoistoquímicas foram realizadas com anticorpo monoclonal anti-α-SMA, para quantificação dos miofibroblastos, e anticorpo monoclonal anti-TGF-β1 (fator de transformação do crescimento β1). Os dados das avaliações clínicas foram analisados descritivamente. Os números medianos dos demais dados foram analisados pelo teste de Mann-Whitney, considerando um nível de significância de 5% (p<0,05). Aos 7 dias, observou-se presença de fundo sangrante em 3 casos (60%) do CTRL. Não se observou diferenças estatisticamente significativas no IRF entre os grupos (p>0,05). No LED, observou-se reepitelização superior aos 7 e 14 dias (p<0,05), maior quantidade de células inflamatórias (p=0,015) aos 7 dias e concentração de mastócitos aos 21 e 32 dias (p<0,05), e menor quantidade de miofibroblastos aos 14, 21, 28 e 32 dias (p<0,05), quando comparado ao CTRL. No epitélio, o percentual de células positivas para o TGF-β1 foi superior no grupo LED aos 21, 28 e 32 dias (p<0,05), e inferior no tecido conjuntivo, em todos os tempos experimentais, com diferenças estatisticamente significativas aos 7, 14 e 21 dias (p<0,05). Em conclusão, de acordo com o protocolo estabelecido, os resultados sugerem que dependendo do período, o LED azul pode modular processos da cicatrização de queimaduras de terceiro grau em pele, sendo capaz de estimular a reepitelização e resposta inflamatória em estágios iniciais e induzir uma maior concentração de mastócitos nos tempos avaliados. Além disso, a luz parece inibir a diferenciação de miofibroblastos e a expressão de TGF-β1 em tecido conjuntivo, e induzir a expressão dessa citocina em tecido epitelial em estágios mais avançados da cicatrização. Ademais, essa terapia mostrou não exercer efeitos significativos sobre a retração de queimaduras de terceiro grau. Estudos futuros são importantes para aprofundar o conhecimento sobre os efeitos desse tipo de luz na cicatrização dessas feridas.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }