@MASTERSTHESIS{ 2021:576141204, title = {Respostas funcionais das assembleias de peixes de riachos intermitentes aos distúrbios hidrológicos naturais}, year = {2021}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3848", abstract = "Distúrbios naturais como a cheia e a seca dos rios estão direta e indiretamente relacionados a montagem das comunidades biológicas, já que estes eventos podem promover tanto a perda, quanto o estabelecimento de novas espécies. Os organismos podem apresentar diferentes respostas a estes distúrbios e a avaliação destas respostas através da diversidade funcional tem sido amplamente utilizada nos últimos anos. Este estudo foi realizado com o intuito de avaliar a resposta funcional das assembleias de peixes aos distúrbios hidrológicos naturais (cheia e seca) em riachos intermitentes. Foram utilizadas medidas morfológicas para o cálculo dos índices de Riqueza Funcional (FRic), Uniformidade Funcional (FEve), Especialização Funcional (FSpe) e Originalidade Funcional (FOri). Apenas FOri mostrou diferença significativa entre as fases hidrológicas apresentando-se maior (assembleias menos redundantes) na fase de seca (t= - 4,74, p<0,05). Os atributos funcionais que mais contribuíram para a separação das espécies na fase de cheia estavam relacionados a forma de aquisição de alimento (abertura relativa da boca, tamanho do olho e comprimento dos rastros branquiais), e na fase de seca os atributos que mais contribuíram para separação das espécies foram relacionados a locomoção e alimentação ( e.g. abertura da boca, superfície transversal do corpo, altura relativa do pedúnculo caudal). A filtragem biótica pode ter sido um fator importante para a menor redundância na fase de seca, levando as espécies a utilizarem seu atributos de forma mais única para poderem coexistir. Além disto, o tipo de amostragem e a escala temporal utilizada aqui podem não ter sido suficientes para refletir mudanças na estrutura funcional. Estudos como este com abordagem funcional em rios intermitentes, principalmente com foco na redundância funcional, ainda são emergentes, mas a compreensão de como as comunidades bióticas respondem aos distúrbios é essencial para subsidiar a gestão e o planejamento ambiental considerando cenários futuros de mudanças climáticas e ampliação da distribuição desses ecossistemas.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS} }