@MASTERSTHESIS{ 2019:1266589661, title = {Comportamento espacial das notificações da violência urbana contra as mulheres}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4061", abstract = "Introdução: a violência contra a mulher é considerada um fenômeno histórico multicausal e complexo, caracterizado por condutas, pautadas no gênero, que possam causar algum tipo de dano, sendo considerado um grave problema de Saúde Pública. Portanto, faz-se necessário o monitoramento desse fenômeno por meio das notificações oriundas dos serviços de saúde rastreados pelo Sistema de Vigilância de Violência Interpessoal e Autoprovocada (VIVA/SINAN). Objetivo: analisar o comportamento espacial das notificações da violência contra a mulher, entre os anos de 2014 e 2017. Materiais e Métodos: trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e analítica, com delineamento transversal, embasada nas notificações da violência contra a mulher junto ao SINAN. O estudo, de caráter censitário, analisou todas as Fichas de Notificação Individual (FNI) envolvendo mulheres vítimas da violência em um município do nordeste brasileiro. As variáveis foram selecionadas de acordo com os campos de preenchimento da ficha, de forma a identificar o perfil sociodemográfico da vítima, a tipologia da violência e possibilitar a verificação do comportamento espacial. Foram geradas estatísticas descritivas e analíticas. Ao tratar o aspecto espacial - distribuição e autocorrelação - foram empregados os índices de Moran e a Estatística C de Geary, ao nível de significância de 95%. A fim de demonstrar os resultados dos testes, foram empregados o Lisa Maps e o Moran Maps, além do Diagrama de Moran. Resultados: a violência psicológica foi a mais frequente (80,1%) e o perfil identificado nas notificações foi: adultas jovens (40,9%), com menos de oito anos de estudos (47,0%), não brancas (65,8%), sem companheiros (56,5%), heterossexuais (87,3%), não deficientes (81,5%). O comportamento espacial demonstrou uma distribuição irregular entre os bairros. Quanto à autocorrelação espacial entre os bairros, não houve significância estatística, confirmando não ocorrer dependência espacial entre eles. Conclusões: a violência contra a mulher atinge, com mais frequência, mulheres adultas com baixo nível social e comporta-se de forma independente no âmbito espacial, entre os bairros da cidade, revelando a necessidade do fortalecimento das políticas públicas de combate a esse fenômeno.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }