@MASTERSTHESIS{ 2019:284706189, title = {Segurança alimentar e nutricional de famílias com crianças menores de 5 anos de idade atendidas na Estratégia Saúde da Família}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/4062", abstract = "Introdução: O acesso à alimentação deve ser considerado um direito humano a ser promovido por meio de políticas públicas que prestem atenção à segurança alimentar e nutricional com prioridade nas pessoas mais vulneráveis como as crianças menores de 5 anos A violação desse direito, como importante problema estrutural da sociedade, ameaça as condições nutricionais e de saúde da população. Além disso, pode prejudicar os avanços relacionados aos objetivos de desenvolvimento sustentável, do qual o Brasil é signatário. Objetivos: Avaliar a segurança alimentar e nutricional e sua associação com determinantes domiciliares em famílias residentes em municípios do Estado da Paraíba. Métodos: Trata-se de um estudo transversal realizado com famílias com crianças de 0 a 59 meses de idade residentes em municípios do Estado da Paraíba, atendidas na Estratégia Saúde da Família. O trabalho compreendeu dois cenários de pesquisa diferentes, com amostras de 406 e 469 crianças, respectivamente. Foram investigadas variáveis relacionadas ao perfil sociodemográfico, apoio social e assistência materno-infantil. Para a avaliação da segurança alimentar e nutricional das famílias foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Foram analisadas informações relacionadas aos determinantes domiciliares da insegurança alimentar moderada/grave por meio da Árvore de Decisão. Resultados: No cenário 1, a insegurança alimentar e nutricional atingiu 71,4% das famílias. A insegurança alimentar moderada/grave (32%) associou-se, primeiramente, ao benefício do Programa Bolsa Família, além de à família constituída por crianças menores de 2 anos, ao menor nível socioeconômico e à disfunção familiar. No cenário 2, a insegurança alimentar e nutricional atingiu 74,2% das famílias, sendo 17,5% de insegurança alimentar moderada/grave. A variável que mais interferiu na insegurança alimentar moderada/grave foi a pior situação socioeconômica. A não suplementação com ferro/ácido fólico durante a gravidez e ser beneficiário do Programa Bolsa Família também representaram exposições associadas ao desfecho. Conclusões: As prevalências expressivas de insegurança alimentar e nutricional moderada/grave observadas no presente estudo sugerem a importância de intervenções direcionadas a melhorias do Programa Bolsa Família, nas condições dos domicílios com crianças menores de 2 anos, na situação socioeconômica das famílias, nas redes de apoio social e nos cuidados nutricionais durante a gravidez.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }