@MASTERSTHESIS{ 2020:1591602511, title = {Inclusão de alunos com deficiência visual nas aulas de Química: Estudo de caso acerca da concepção docente}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3873", abstract = "As condições para que se desenvolvam metodologias no ensino de química podem encontrar barreiras no que se refere ao processo de inclusão de pessoas com deficiência visual. Uma vez que esta ciência também se caracteriza por expressões visuais. Assim, é necessário que o professor de química consiga desenvolver em sua práxis pedagógica as condições que favoreçam a inclusão destes indivíduos. Dessa forma, o presente estudo levantou a seguinte questão: Como os professores de química estão desempenhando suas funções em sala de aula comum com estudantes com deficiência visual? Baseados nesse questionamento, temos como objetivo principal investigar a concepção de inclusão escolar, construída por um professor de química da rede pública no ensino regular, em relação a estudantes com deficiência visual. Essa pesquisa é apresentada como um estudo de caso realizado em uma turma de segundo ano do ensino médio que apresentava quatro estudantes com deficiência visual, em uma escola pública estadual do município de Campina Grande, Paraíba, Brasil. Para coleta de dados, utilizamos de uma entrevista semiestruturada e de observação in loco. As análises dos dados coletados foram inspiradas na análise de conteúdo de Laurence Bardin. Os resultados apontaram que o professor de química, objeto da presente investigação, compreende a importância da inclusão escolar de seus estudantes com deficiência visual; procura desenvolver materiais adaptados para melhorar o processo de ensino-aprendizagem dos referidos estudantes; e os processos avaliativos não verificam a real aprendizagem dos estudantes com deficiência visual. Salientamos que o mencionado docente apresenta limitações para desenvolver materiais adaptados para estudantes com deficiência visual, devido à ausência de formação específica, no âmbito da formação inicial e continuada, carga horária elevada de trabalho, assim como ausência de auxiliares pedagógicos em sala de aula, Concluímos que a concepção que o professor em estudo apresenta sobre a importância de uma prática docente que vise a inclusão escolar de estudantes com deficiência visual se fundamentou no direito destes estudantes estarem em sala de aula e terem acesso ao conteúdo, mas apresentou limitações quanto a desenvolver uma práxis pedagógica que favorecesse tal acesso. O fato do estudante com deficiência visual estar em sala de aula não significa que o processo de inclusão escolar esteja sendo realizado, assim como a não eficácia deste processo não está relacionada à ausência de uma prática inclusiva dos docentes, mas ao sistema educacional brasileiro que apesar de ter construído uma legislação, a qual garante o acesso e a permanência de estudante com deficiência em instituições de ensino regulares, vem mostrando uma deficiência na operacionalidade de tal processo.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }