@MASTERSTHESIS{ 2019:455900965, title = {Caracterização da droga vegetal de Schinopsis brasiliensis e prospecção da atividade anti-inflamatória do infuso}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3918", abstract = "As plantas medicinais compõem uma alternativa acessível de assistência à saúde, especialmente para comunidades com baixo poder aquisitivo, e correspondem a uma fonte de matéria prima de grande valor para as indústrias. Os chás são um recurso utilizado no tratamento de diversas patologias, por serem de fácil acesso e baixo custo. A Schinopsis brasiliensis, braúna, é largamente utilizada pela população na forma de chás e xaropes para o tratamento de diversas doenças, dentre elas as inflamatórias. O objetivo deste estudo foi realizar a caracterização da droga vegetal obtida da casca de S. brasiliensis (DVSb) e prospecção da atividade anti-inflamatória do chá. Para a caracterização foram realizadas a microscopia óptica (MO), determinação da densidade (d), Teor de Cinzas Totais (TCT), Cinzas Resistentes a Ácido (CRA), Perda por Dessecação (PD), pH, técnicas térmicas (Termogravimetria (TG) e Análise Térmica Diferencial (DTA)), determinação do marcador químico utilizando cromatografia de alta eficiência (CLAE) e a análise fitoquímica da DVSb. Para a prospecção da atividade biológica do chá (infuso) da casca de S. brasiliensis (CCSb) a atividade antioxidante foi realizada utilizando o ensaio de DPPH e a atividade anti-inflamatória utilizando os modelos animal de edema de pata e peritonite induzida por zimosan e bolsão de ar induzido por carragenina; para determinar a segurança do chá, foi avaliado a citotoxicidade em eritrócitos e a toxicidade aguda em camundongos. A MO demonstrou que aberturas de 180, 150 e 75 µm permitiram a passagem de partículas de 308,8; 289,2; 251,85 µm, respectivamente, bem maiores que seus poros. A densidade variou de 0,278 a 0,333 g/mL. Os TCT e CRA foram de 8,33 a 9,45% e 0,41 e 0,86%, respectivamente, o que indica segundo a Farmacopeia Brasileira 2010, baixa contaminação por matérias inorgânicas não voláteis. A PD variou de 9,10 a 9,95% demonstrando que a droga vegetal está em bom estado de secagem. Da menor partícula (SB06) foi extraído 117 mg/g de polifenois, 1,837 4mg/g de flavonoides e 10 mg/g de taninos. O pH variou de 4,94 a 5,28 corroborando com a presença desses metabólitos ácidos. Na TG foi observado dois eventos iniciais, sugestivos para perda de água. Na DTA, observou-se dois eventos endotérmicos, esses eventos também são sugestivos para a desidratação, corroborando com o que foi observado na TG. Na CLAE foi possível determinar como marcador químico o ácido gálico, com tempo de retenção em torno de 8,5 minutos. O CCSb apresentou considerável atividade antioxidante. No ensaio de edema de pata os CCSb demostraram significativo poder antiedematogênico desde a primera hora, com redução na formação de edema em 68,15%, 86,66% e 75,51% para as doses de 5, 10 e 20 % respectivamente, e mantiveram a eficácia significativa até a oitava hora observada. Já no ensaio de peritonite o CCSb apenas na concentração de 20% foi capaz de reduzir (47,60%) a migração leucocitária para a cavidade peritoneal. No modelo de bolsão de ar, o CCSb não apresentou resultado significativo na redução da inflamação, mesmo na maior concentração testada (20%). A citotoxicidade em eritrócitos e a toxicidade aguda em camundongos, demostraram que o chá apresenta baixa toxicidade. Dessa forma, foi possível realizar a caracterização da DVSb e comprovar que o CCSb apresenta promissora atividade anti-inflamatória, corroborando com seu uso popular.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }