@MASTERSTHESIS{ 2019:147230814, title = {Compatibilidade farmacêutica e caracterização do estado sólido de dexametasona}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3919", abstract = "A dexametasona é um glicocorticoide sintético amplamente utilizado no tratamento de condições inflamatórias agudas e crônicas, doenças autoimunes, alguns tipos de câncer, e várias outras patologias. É comercializada no mundo inteiro, principalmente em formas farmacêuticas sólidas. Existem poucas informações na literatura sobre as propriedades do estado sólido deste fármaco, incluindo estrutura cristalina e ocorrência de polimorfismo. Além disso, não há dados sobre a influência de excipientes farmacêuticos sobre as propriedades físico-químicas da dexametasona. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a compatibilidade da dexametasona com excipientes utilizados em formas farmacêuticas sólidas e investigar a ocorrência de formas polimórficas. O estudo de compatibilidade foi conduzido a partir do preparo de misturas binárias (1:1; m/m) de dexametasona com 12 excipientes. As misturas foram analisadas pelas técnicas de TG, DTA, FTIR e DRX. O screening de formas polimórficas foi realizado através da metodologia de recristalização em solventes. Os cristais obtidos foram caracterizados através das técnicas de TG, DSC, DRX, FTIR e MEV. A estabilidade térmica da dexametasona não foi alterada pelos excipientes testados, conforme apontado pelas curvas de TG. As curvas de DTA indicaram indícios de interações com amido de milho, amido pré-gelatinizado, celulose microcristalina 101 e 102, estearato de magnésio, manitol e polivinilpirrolidona. O perfil de absorção no infravermelho e o padrão difratométrico do fármaco não foram alterados nas misturas binárias, indicando que as interações verificadas por DTA provavelmente foram induzidas pelo aquecimento. A metodologia de recristalização em solventes utilizada para pesquisa de polimorfos gerou amostras sólidas de dexametasona com diferentes perfis cristalinos, sendo a maioria associada a uma mistura das formas polimórficas A e B. Considerando os resultados obtidos, foi possível determinar que alguns dos excipientes avaliados devem ser utilizados cautelosamente em formulação sólidas, especialmente as que utilizam aquecimento durante o processo de produção. O screening de polimorfismo permitiu inferir que diferentes solventes e condições de temperatura afetam a estrutura cristalina da dexametaxona.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }