@MASTERSTHESIS{ 2020:225406120, title = {Sistema microemulsionado contendo dexametasona com potencial agente para o tratamento da artrite reumatoide}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3870", abstract = "A artrite reumatoide (AR) é uma doença reumática sistêmica crônica de múltiplas articulações. A dexametasona (DEXA) é um potente corticosteroide sintético com ação antiinflamatória utilizada no tratamento da AR. O uso prolongado é associado a efeitos colaterais sistêmicos graves, como hipertensão, hiperglicemia, supressão imunológica, dependência e resistência. A utilização de microemulsão (ME) visa formar um sistema para incorporar a DEXA e aumentar a sua eficácia terapêutica. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e caracterizar uma ME contendo DEXA para o tratamento da AR. Inicialmente realizou os estudos de pré-formulação e prosseguiu com o desenvolvimento do diagrama de fases pseudotérnario (DFPT) para obter a região de formação de ME. Foi realizada a validação analítica para a quantificação da DEXA. Realizou-se a caracterização dos sistemas quanto aos seus aspectos físico-químico e morfológico pelas técnicas de: aspecto macroscópico, pH, condutividade elétrica, índice de refração, tamanho médio de gotícula (TMG), índice de polidispersão (IPD), potencial zeta (PZ), microscopia de luz polarizada, medidas reológicas, termogravimetria (TG), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e difração de raios-X (DRX). Verificou-se a estabilidade preliminar dos sistemas pelos testes de centrifugação, estresse térmico e ciclo resfriamento/aquecimento. Realizou teste de liberação in vitro. O DFPT foi construído utilizando a mistura de tensoativos Kolliphor® HS 15 e Span® 60 (9:1), como fase oleosa o triglicerídeo do ácido cáprico e caprílico e como fase aquosa a água destilada. Foram selecionadas três formulações (ME-1; ME-2; ME-3). A validação analítica mostrou-se um método específico, exato, preciso, robusto e rápido. A EE dos sistemas variou entre 88 e 99% e quantidade máxima de DEXA incorporado nos sistemas foram de 0,06%; 0,29% e 0,36% para as ME-1, ME-2 e ME-3, respectivamente. Para análise macroscópica observou-se formulações líquidas, transparentes, límpidas e homogêneas. O pH variou entre 5,57 e 6,26 sendo viável para administrado por via parenteral. A condutividade elétrica para ME-1 (135,30 ± 1,66 µS/cm), ME-2 (196,17 ± 1,17 µS/cm) e ME-3 (204,10 ± 1,45 µS/cm) sugerindo serem ME do tipo O/A. Os TMG dos sistemas variaram entre 22,25 ± 0,76 e 37,03 ± 1,11 nm confirmando serem MEs. O IPD com valores entre 0,206 ± 0,007 e 0,314 ± 0,017 sugerindo possuir gotículas homogêneas. Pelas medidas reológicas atestou-se comportamento de fluido não-newtoniano do tipo pseudoplástico. Pelo DSC revelou-se aparecimento de pico endotérmico de fusão em 259,81 °C para a DEXA, comprovando sua cristalinidade (forma B) pelo DRX e as formulações apresentaram característica amorfa, sugerindo incorporação da DEXA. Os sistemas permaneceram estáveis diante os testes de estabilidade preliminar. O estudo de liberação in vitro revelou que no tempo de 6 h ocorreu liberação de 54% para a ME-3 DEXA 0,08%, e 50% para a ME-3 DEXA 0,1%, seguida de liberação lenta por até 72 h, ocorre uma liberação burst release, seguida de liberação lenta e sustentada. Portanto, os sistemas microemulsionados propostos foram capazes de incorporar a DEXA, sendo assim uma alternativa promissora a fim de aumentar a eficácia terapêutica da DEXA.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }