@MASTERSTHESIS{ 2021:1019707638, title = {Fatores de risco para o câncer de próstata numa população do nordeste brasileiro}, year = {2021}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3898", abstract = "Introdução: O câncer de próstata é o segundo principal tipo de neoplasia encontrado entre indivíduos do sexo masculino em todo o mundo. O Norte e o Nordeste são as regiões do Brasil com o maior aumento proporcional de incidência e mortalidade devido ao câncer de próstata, tornando-o, consequentemente, um grave problema de saúde pública. A Paraíba é o terceiro estado do Nordeste com maior incidência para o câncer de próstata, tendo um risco estimado de 87,62 novos casos a cada 100.000 habitantes. Contudo, na literatura brasileira e em particular na região Nordeste, existem poucos estudos do tipo caso-controle e coorte, que busquem avaliar o efeito causado pelos fatores de risco na determinação deste tipo de câncer. Objetivo: Diante desse cenário, objetiva-se identificar os fatores de risco para o câncer de próstata em uma população do estado da Paraíba. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo e quantitativo do tipo caso-controle, com dados de 91 pacientes com neoplasias prostáticas e 91 controles sem a neoplasia, obtidos a partir de prontuários médicos e de entrevistas realizadas no Hospital da FAP, localizado na cidade de Campina Grande – PB. Foram coletados dados sociodemográficos e econômicos, antropométricos, antecedentes familiares, estilo de vida (tabagismo e etilismo) e dados clínicos para a caracterização da doença. Aplicou-se o teste exato de Fisher e o qui-quadrado de Pearson (x2 ) para avaliar as variáveis categóricas, e o teste T de Student nas variáveis contínuas. A razão de chance (RC) e os intervalos de confiança (95%IC) foram determinados aplicando regressão logística nominal. Para testar a independência dos fatores, foi realizada a regressão logística multivariada. Resultados: A idade média obtida dos pacientes foi de 69,56 anos (DP = 8,31), sendo que 39 homens (42,86%) tinham entre 70 e 79 anos. Do total, 48 (52,75%) foram diagnosticados com estágio I, 14 (15,38%) em estágio II e 29 (31,87%) se enquadravam no estágio III, não sendo encontrados pacientes no estágio IV na amostra avaliada. Após a utilização do modelo de regressão para múltiplas variáveis, a chance dos pacientes autodeclarados africanos ou mestiços desenvolverem câncer de próstata foi 4,1 vezes (IC 95%: 2,02 – 8,51; p < 0,001) maior do que os autodeclarados descendentes europeus. Homens com histórico familiar em primeiro grau apresentaram chance 6,9 vezes (IC 95%: 2,43 – 19,97; p < 0,001) maior em comparação com os indivíduos que não possuem histórico familiar para neoplasias. Pacientes que já apresentaram hábito tabagista tiveram chance 3,9 vezes (IC 95%: 1,96 – 7,93; p < 0,001) maior de desenvolver câncer de próstata em comparação com os homens que nunca fumaram. Conclusões: Pacientes que apresentavam histórico familiar, ancestralidade africana e mestiça, além de hábito tabagista tiveram associação positiva com o risco mais elevado para o desenvolvimento de câncer de próstata na amostra avaliada.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }