@MASTERSTHESIS{ 2019:670020565, title = {Nas telas do tempo, as memórias: Narrativas de mulheres sobre seus corpos e o envelhecimento}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3754", abstract = "Como as mulheres que participa (ram) do grupo ―Experiência e Vida‖, do CRAS, no município de Boa Vista – PB, elaboram significados sobre os seus corpos, considerando os lugares subjetivados pela memória geracional e pelas questões de gênero, é a questão central desta dissertação. Para tanto, discute as memórias das infâncias e representações corpóreas que emergiram das narrativas, abordando as significações dos corpos nas juventudes, as subjetivações e identidades a partir das representações do envelhecimento. \Analisa os sentidos e significados dados a partir da narrativa de nove mulheres, baseando-se em suas histórias de vida, que foram obtidas através de entrevistas e observação participante. Para tal análise, o gênero e o corpo são tomados em uma perspectiva pós-estruturalista, considerando-os como construtos históricos e culturais, como territórios demarcados pelo poder e sobre os quais agem os dispositivos de controle. O corpo é pensado na relação ―corpo, capital e envelhecimento‖, como proposto por Goldemberg e ainda com as inspirações trazidas por Le Breton. A velhice é compreendida como construto heterogêneo e histórico, como aborda Debert. Outro conceito fundamental é o de memória, tomado na perspectiva de Albuquerque Jr., como ―invenção‖, como sendo múltipla, mutante, sujeita a vários deslocamentos. Ainda utiliza o conceito de experiência, conforme Larrosa, responsável por guiar a escrita, além de outros autores e teóricos. A discussão dessa investigação passa pelas memórias de infância até o estágio atual da existência das interlocutoras da pesquisa, tratando das memórias sobre os corpos, abordando as questões de gênero e envelhecimento. Da análise realizada, destaca-se as significações que envolvem o trabalho na infância, os brinquedos e brincadeiras, e uma não nomeação dos corpos na infância, na juventude os eventos corporais como a menstruação, são lembrados como uma ―marca‖ dessa fase. No estágio atual demonstraram preocupações com o processo de envelhecimento, com as doenças, a morte, mas trouxeram significações de ―liberdade‖, o que significou uma velhice menos incômoda e uma não reprodução passiva às referências corporais de gênero e de envelhecimento impostas, houve processos de burlas, recusas.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Serviço Social - PPGSS}, note = {Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA} }