@PHDTHESIS{ 2020:77938499, title = {O laboratório da liberdade: horizontes da poética de Eduardo Kac}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3724", abstract = "A presente tese de doutorado intitulada “O laboratório da liberdade: horizontes da poética de Eduardo Kac” aborda as vertentes da biopoesia, corrente artística desenvolvida pelo brasileiro Eduardo Kac, atentando para as perspectivas do texto poético inserido no meio maquínico e digital, bem como para as problematizações éticas e estéticas decorrentes das relações entre os seres biológicos e o meio tecno- científico na esfera de produção da bioarte. Dessa forma, estudam-se as bioproduções de Kac considerando as relações semióticas que elas estabelecem no contexto artístico contemporâneo, discutindo as propriedades semióticas que o signo estético incorpora em face dos devires maquínicos e da evolução tecnológica. Procedimentos de produção novos surgem dentro do contexto cultural que marcam o advento biotecnológico no que diz respeito às ferramentas de reprodutibilidade e à multiplicidade dos suportes de circulação do objeto artístico. Na biopoesia, a poiesis é entendida como sujeito e não apenas como objeto da arte, entendendo-se a perspectiva do pós-humano como a representação do contexto das semioses híbridas bem como das transformações socioculturais da contemporaneidade, dada sua dinamicidade e considerada a perspectiva cada vez mais contundente da interface homem-máquina. O caminho metodológico de produção desta pesquisa percorre a produção de três capítulos. No primeiro deles estudamos as relações que se estabelecem entre a biopoesia e a ecocrítica, pontuando-se que a biopoesia figura como uma corrente poética cujos horizontes estéticos e semióticos encontram-se além da relação com os novos meios, pressupondo novas abordagens e estruturas alternativas de recepção. Nesse contexto, frisa-se que as teorias da literatura apresentam limitações para abordar a dinamicidade da biopoesia, consideradas suas propriedades semióticas, uma vez que esta expande a vanguarda do fazer poético assim como do pensar acerca da literatura. Em seguida, pesquisamos as linhas de produção de Eduardo Kac desde as poéticas visuais, digitais e performáticas até o desenvolvimento de sua poética realizada a partir de organismos vivos, arte de telepresença e tecnologia de manipulação genética, analisando os horizontes estéticos e teóricos que consubstanciam sua poiesis. Por fim, no terceiro capítulo deste trabalho realiza-se um estudo analítico à luz da caosmose guattariana e das tessituras teóricas no campo da arte conceitual acerca das principais produções de Kac que integram a perspectiva estética da biopoesia, sobretudo as produções “Genesis”, “Microrobot” e “Cypher” estabelecendo que a biopoesia kaciana se configura como uma autopoiesis que se desenha como vanguarda no seio da arte poética.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI}, note = {Centro de Educação - CEDUC} }