@MASTERSTHESIS{ 2020:507491784, title = {Formação permanente em escolas: os professores como participantes ativos no processo formativo}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3693", abstract = "Algumas experiências com a formação permanente, além da leitura de diversos trabalhos e pesquisas na área, apontam para a necessidade de repensar conceitos e práticas sobre essa modalidade formativa. Neste sentido, constata-se a insatisfação de grande parte dos professores com as práticas de formação permanente, sobretudo, pelo fato de que não condizem com suas expectativas e necessidades cotidianas. Não obstante, os professores são mantidos à margem do processo formativo, participando de forma passiva, sendo orientados, muitas vezes, a reproduzir conceitos e práticas proferidos por supostos “experts”. Cumpre destacar que esta postura diante da formação permanente de professores colabora para manter o controle da educação, através da manutenção de paradigmas tradicionais e conservadores que condicionam a ação docente a aspectos mercadológicos, sob o discurso da qualidade educativa, geralmente expressa em parâmetros quantitativos. Em contraponto a estes paradigmas formativos, o presente trabalho aborda a Formação Permanente em Escolas. Trata-se de uma concepção de formação que compreende a valorização do contexto de trabalho e põe os professores e suas experiências no centro dos debates, abrindo espaço para o desenvolvimento da autonomia crítica, reflexiva e criativa. Nesse contexto, a pesquisa em tela propôs analisar quais os impactos da formação permanente em escolas nas práticas docentes dos professores participantes e, além disso, tencionou estabelecer um parâmetro entre esta modalidade e as demais práticas de formação realizadas. Para isso, organizamos uma formação intitulada Projetos e Ações e a vivenciamos com sete professores e uma coordenadora dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da Escola José Batista de Souza, localizada na cidade de Vertente do Lério – PE. Fundamentamos nossa pesquisa nos preceitos da pesquisa-ação de Thiollent (1986) e na análise de conteúdos de Bardin (1977). Apoiados nas discussões de Imbernón (2009, 2010, 2016), sobre a Formação Permanente em Escolas; de Tardif (2014), Freire (1979, 1987, 2018) e Libâneo (2011), sobre saberes docentes; Morin (2002, 2010, 2014), Behrens (2006) e Petráglia (1995), a despeito da complexidade e Pimenta (1999), Pimenta & Gedhin (2012), Zeichner (1993) e Schön (1992), sobre professor reflexivo, entre outros, chegamos às seguintes conclusões: o estudo mostrou-se profícuo no desenvolvimento da autonomia pedagógica dos participantes, uma vez que estes se tornaram protagonistas da própria formação, participando ativamente de toda a construção, bem como desenvolvendo ações alicerçadas no processo de reflexão-ação-reflexão. Além disso, a pesquisa constatou a necessidade de implantação da Formação Permanente em Escolas como alternativa aos paradigmas de formação vigentes. Nesse entendimento, observou-se que esta modalidade formativa possibilita, entre outros aspectos, desenvolver os profissionais e a instituição escolar, abordar temáticas de interesse dos professores, promover o trabalho coletivo, despertar o protagonismo docente diante da própria formação e colaborar com a qualidade educativa de modo amplo.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Profissional em Formação de Professores - PPGPFP}, note = {Centro de Educação - CEDUC} }