@MASTERSTHESIS{ 2020:1614445890, title = {Desenvolvimento periférico: história oral de vida do trabalho infantil na Feira Central de Campina Grande nas décadas de 1960 e 1970}, year = {2020}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3675", abstract = "Tem-se que a questão do trabalho infantil se mostra como uma das mais polêmicas pela abordagem do trabalho, de um lado, como elemento educador e socializador e, de outra maneira, posto em tempo não oportuno diante do estabelecido nos ordenamentos jurídicos, como ilícito e condição de subdesenvolvimento social e pessoal. O certo é que a indústria alterou profundamente as relações de aprendizagem e formação profissional, relegando crianças (e adolescentes) à cadeia de produção em grande escala, com movimentos simples, repetitivos e alienados do produto final. A partir daí começaram a surgir movimentos para regulamentar e proteger essa mão de obra no contexto das indústrias – movimento que, mesmo tardiamente – fora seguido pelo Brasil. Abordar, através do processo de ocupação do Agreste, uso da mão de obra infantil no âmbito da feira livre de Campina Grande tendo em vista a importância histórica e econômica da feira para o desenvolvimento do município. Imperou a abordagem qualitativa concretizada na história oral dos agentes, bem como o uso do método etnográfico de pesquisa, com abordagem dos feirantes inseridos na Feira Central de Campina Grande. Os depoimentos e entrevistas foram colhidos de maneira livre, oral e espontânea, permitindo ao entrevistando o resgate de suas próprias memórias ligadas a sua imersão na feira livre. Fez-se uso de pesquisa bibliográfica e documental em artigos, dissertações, livros, sites da internet que tratam sobre a questão. Ao copiar modelos estrangeiros, ao tentar imitar dinâmicas de processos de desenvolvimento e ao relegar suas próprias características de povoamento de seu território, é de se concluir que o Brasil põe à margem de importância, por exemplo, o papel das feiras livres e de como elas se formaram e construíram o interior do país – e, além, qual a mão de obra presente nessas feiras e qual o valor social dessa mão de obra nesse processos, já que os atores sociais que trabalharam nesses locais quando crianças não se sentiram explorados e encaram o trabalho como divisão familiar de atividades, como forma de educação e formação cidadã. Registra-se que não houve pretensão de esgotamento do tema, tão pouco tecer juízo de valor acerca de qualquer lei ou condição encontrada na feira livre. Pretendeu-se, sim, contribuir com a temática posta, trazendo uma nova abordagem acerca do trabalho infantil nas feiras, dando voz aos reais protagonistas", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR}, note = {Centro de Ciências Sociais e Aplicadas - CCSA} }