@PHDTHESIS{ 2018:924764027, title = {Impacto de erosão e cárie dentária na qualidade de vida de adolescentes com risco comportamental para transtornos alimentares}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3529", abstract = "Introdução: Os prejuízos na saúde bucal de indivíduos em situação de risco ou portadores de transtornos alimentares (TAs) vêm sendo investigados, trazendo consigo resultados discordantes quanto ao comprometimento dos dentes. Porém, ainda não foi observada como a presença de agravos bucais nos indivíduos com comportamento de risco para TAs pode influenciar na sua qualidade de vida (QV). Objetivo: Diante disso, realizou-se um estudo transversal, com o objetivo de avaliar o impacto de erosão e cárie dentária na qualidade de vida de adolescentes do sexo feminino, de 15 a 18 anos, em risco de estarem sofrendo de TAs, comparando-as a adolescentes saudáveis. Metodologia: A amostra probabilística foi composta por 616 adolescentes de escolas públicas e privadas de Campina Grande, PB. Dados sociodemográficos foram investigados por meio de um questionário. A presença de comportamento de risco para TAs foi avaliada através do Bulimic Investigatory Test of Edinburgh (BITE). Os questionários Pediatric Quality of Life Inventory^ TM (PedsQL^ TM) Escala Genérica e Escala de saúde bucal foram aplicados para aferição da qualidade de vida relacionada à saúde geral (QVRS) e qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB). Foram aferidas medidas antropométricas (peso e altura) para o cálculo do índice de massa corporal. Para avaliação de cárie e erosão dentária foram realizados exames odontológicos, através dos índices CPO-D e O‘Sullivan, respectivamente. Indivíduos com risco para TAs foram pareados com aqueles sem risco por escola e idade (1:1) para análise dos dados. Os dados foram analisados de forma descritiva e inferencial, através do software SPSS 18.0, utilizando os testes Qui-Quadrado de Pearson, Exato de Fisher, Teste T de Student e regressão logística condicional. Adotou-se um nível de significância estatística de 5%. Resultados: Mais de um terço das adolescentes (34,1%) apresentaram comportamento de risco para transtornos alimentares. Observou-se associação estatisticamente significativa entre situação de risco para TAs e erosão dentária (p<0,05) (OR=4,0; IC: 1,8-9,0), porém essa associação não foi observada quando se comparou o risco à presença de cárie dentária (p=0,39). A regressão logística condicional apontou que as adolescentes que não utilizaram serviços odontológicos nos últimos 6 meses, que possuíam IMC elevado e o hábito de vomitar tinham maiores chances de apresentar comportamento de risco para TAs (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa na experiência de cárie dentária entre os grupos com e sem risco para TAs (p>0,05); no que se refere à erosão dentária, observou-se que o grupo com risco para TAs apresentou média de erosão superior ao grupo sem risco (p< 0,001). Adolescentes com cárie dentária obtiveram média de QVRSB menor que adolescentes sem essa condição (p<0,05) e adolescentes com erosão dentária tiveram uma menor QVRS (p<0,001). Além disso, demonstrou-se que a erosão dentária teve impacto na QV das adolescentes em situação de risco para TAs (p<0,05). Conclusões: O comportamento de risco para TAs foi associado significativamente à erosão dentária, porém não foi associado à cárie dentária. Adolescentes sem risco para TAs apresentam uma QVRS melhor do que as adolescentes com risco, em todos os domínios, bem como uma melhor QVRSB. Erosão dentária teve impacto na QV das adolescentes com risco para TAs.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }