@MASTERSTHESIS{ 2019:67895456, title = {Avaliação da capacidade de autocuidado em pessoas com lesão medular}, year = {2019}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3474", abstract = "As pessoas com lesão medular (LM) estão propensas a complicações secundárias que podem reduzir sua qualidade de vida. A Teoria do Autocuidado propõe a participação ativa do sujeito na sua terapia visando à aquisição de independência. O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade de autocuidado em pessoas com LM. Trata-se de um estudo transversal, analítico e com abordagem quantitativa. Desenvolvido em Unidades de Saúde da Família do município de Campina Grande, Paraíba, Brasil, e nos domicílios de pessoas com LM adscritas nas USF, no período de dezembro de 2018 a março de 2019. A amostragem foi do tipo censitária, composta por 65 pessoas com idade igual ou maior de 18 anos. Foi utilizado o Instrumento para Consulta de Enfermagem na Visita Domiciliar às Pessoas com Lesão Medular, o qual permite classificar o indivíduo quanto ao grau de dependência. Os dados coletados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS, versão 20.0 para Windows, e apresentados por meio de tabelas. As associações consideraram os intervalos de confiança em 95% (p<0,05). Foi feita a comparação com as proporções das frequências por meio do Teste Qui- quadrado e Teste de Exato de Fisher. Esta pesquisa foi desenvolvida de acordo com os parâmetros da Resolução n° 466/2012 e da Resolução n° 506/2016 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde. O projeto obteve aprovação do CEP UEPB, parecer 2.530.586 e CAAE: 84353818.0.0000.5187. Os resultados foram apresentados por meio de um artigo científico derivado da pesquisa. Verificou-se predomínio de indivíduos do sexo masculino (70,8%), com média de idade de 43,3 anos, sem companheiro (58,5%), baixa escolaridade (63,1%), não brancos (60%) e renda per capita de até 1 salário mínimo (93,8%). Constatou-se o domínio da etiologia traumática (64,6%), lesão incompleta (72,3%) e paraplegia (81,5%). As facetas que apresentaram maior dependência foram: capacidade para mobilizar-se fora de casa e estabelecer relações sociais. A amostra foi classificada como grau leve de dependência, visto que apresentou pontuação global média de 48,2. Foram detectadas associações entre escolaridade (p=0,016), faixa etária na época da lesão (p=0,015), presença de condições pregressas de saúde (p=0,015), realização de cirurgias após a LM (p=0,010), alterações no padrão vesical (p=0,040) e intestinal (p=0,006) e, necessidade de acessibilidade no domicilio (p=0,005) com a capacidade de autocuidado. Constatou-se que os fatores sociodemográficos e clínicos podem interferir na capacidade de autocuidado em pessoas com LM. Acredita-se ter contribuído para a reflexão sobre essa problemática e, para o aperfeiçoamento da assistência de enfermagem, que deve avaliar esses aspectos na atenção a esse grupo.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }