@MASTERSTHESIS{ 2018:1135782087, title = {Remoção de Microcystis aeruginosa e microcistina-LR de águas superficiais com uso de filtro doméstico seguido de processo oxidativo avançado (UV/H2O2)}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3367", abstract = "A presença de cianobactérias produtora e cianotoxinas tem efeitos negativo nos corpos hídricos em particular nos destinados ao abastecimento público devido ao efeito nocivo dessas substâncias à saúde humana e de animais. Em geral as cianotoxinas não são removidas pelas tecnologias convencionais de potabilização de água, fato alarmante, visto que muitas pessoas, principalmente de comunidades rurais fazem uso da água sem nenhum tratamento prévio. O presente trabalho buscou avaliar a eficiência de remoção de células de Microcystis aeruginosa e da toxina microcistina-LR (MC-LR) de um sistema constituído por dois sistemas de filtros domésticos com dois tipos diferentes de elementos filtrantes: F1- com velas compostas de camadas sucessivas de Caulim, filito, PVC composto, resinas termoplásticas, apresentando parede microporosa com poros de 1,0 μm e o F2- com velas compostas de camadas sucessivas de Caulim, Filito, Prata coloidal, Carbono ativado, Aço inox, PVC, Hot Melt, apresentando parede microporosa com poros de 0,5 μm, seguido por reator fotocatalítico (UV/H2O2). A pesquisa foi conduzida em três etapas: I: coleta de água bruta (AB) no reservatório Saulo Maia; cultivo de cálulas de M. aeruginosa II: preparação da água de estudo (AE) que consistiu na adição de cultivo de células lisadas de M. aeruginosa na AB previamente coletada (AB). Em seguida foram realizadas as filtrações de AE pelo sistema F1 e pelo F2; III: aplicação, nos efluentes de F1 (AEF1) e de F2 (AEF2), de processo oxidativo avançado (POA - UV/H2O2) utilizando um reator fotocatalítico. Foram realizados 6 ensaios, para cada efluente dos filtros domésticos, com diferentes dosagens de H2O2 (5, 25, 50, 100, 500, 1000 Mm) e tempos em AEF1 e AEF2 de 1, 2,5, 5, 15, 30, 45 e 60 minutos. Os resultados mostraram que a filtração, em ambos os filtros (F1 e F2) foi eficiente na remoção de cor (100%), turbidez (99%) e fosfato (40%). As águas filtradas provenientes de F2 apresentaram redução de 68% de células de M. aeruginosa e de XX 46% os de F1. Não foi satisfatória a remoção de MC-LR durante a filtração pelos dois tipos de velas: Os valores residuais foram de 1,9 µg/L em AEF1 e de 1,7 µg/L em AEF2. Aplicando-se POA (H2O2 /UV), a melhor dosagem de H2O2 no AEF1 foi 500 mM para o tempo de oxidação de 60 minutos, condições que permitiram atingir a menor concentração de MC-LR nesse efluente (de 0,98 µg/L) pós tratamento oxidativo. No entanto, nessas condições, os valores de turbidez foram superiores ao valor máximo permitido pela portaria de consolidação 05/2017 do Ministério da Saúde anexo XX de 1,0 uT, enquanto que para os efluente AEF2 a menor concentração de MC-LR (de 0,6 µg/L ) foi obtida com a dosagem de 1.000 mM de H2O2 e tempo de oxidação de 60 minutos. O sistema de tratamento proposto, de filtração por filtros domésticos seguidos da aplicação de POA (UV/H2O2) mostra-se altamente eficientes na eliminação de M. aeruginosa e da toxina MC-LR, independente do tipo do meio filtrante uitlizado .", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental - PPGCTA}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }