@MASTERSTHESIS{ 2018:910026353, title = {A atenção à saúde dos homens em relatos de profissionais da atenção primária à saúde}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3347", abstract = "Este estudo busca compreender os significados da atenção à saúde dos homens para profissionais de saúde de Unidades Básicas de Saúde. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, fundamentada nos pressupostos construcionistas da perspectiva teórico-metodológica da Psicologia Social Discursiva. As discussões deste estudo estão situadas, sobretudo, nos estudos acerca da saúde pública e nos estudos de gênero sobre masculinidades. O material discursivo analisado foi produzido por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com 11 profissionais de saúde de 8 Unidades Básicas de Saúde de Campina Grande-PB, 6 enfermeiros, 2 médicos, 1 assistente social e 2 técnicos em enfermagem. Foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, precedidas de um roteiro sociodemográfico, para a coleta de dados. Todas as entrevistas foram gravadas em dispositivo de áudio e transcritas em arquivo word; posteriormente esse material foi analisado pelo método de análise de discurso desenvolvido pelos teóricos da Psicologia Social Discursiva. Três questões guiaram a análise do material: o modo como definem a masculinidade, as explicações para a baixa frequência dos homens nos serviços de saúde, e as relações que estabelecem entre as Unidades Básicas de Saúde e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem. A maioria dos participantes definiu a masculinidade a partir de pressupostos socioculturais. As explicações para a frequência dos homens nos serviços fundamentam-se em justificativas de natureza socioeconômica, justificativas de natureza sociocultural e justificativas de ordem institucional. Observou-se uma recorrente e enfática explicação de caráter culturalista, que abrange questões de gênero e o modo como os homens foram socializados, para a menor frequência dos homens nos serviços de saúde, podendo ser considerada uma estratégia, não necessariamente intencional, usada para obliterar a responsabilidade do sistema de saúde pela baixa frequência desse público nos serviços, apresentando os próprios homens e a cultura como os responsáveis por esse fenômeno. No que diz respeito às relações entre os serviços de saúde e a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, os profissionais afirmam que esta não tem sido trabalhada de modo eficaz nas Unidades Básicas de Saúde, apresentando a gestão como principal responsável pelo fato da PNAISH não ser colocada verdadeiramente em prática nos serviços, e também pela fragmentação e descontinuidade que caracterizariam a atenção à saúde dos homens.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }