@MASTERSTHESIS{ 2018:30553085, title = {Saúde no sistema prisional: Um estudo sob a ótica dos homens presos}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3319", abstract = "O Brasil tem aproximadamente 700 mil presos cumprindo penas em estabelecimentos penais, número que coloca o país entre as três maiores populações carcerárias do mundo. Dentre as muitas características e problemas enfrentados por esta população, a assistência à saúde dos presos é um tema relevante, pois, seus resultados implicam diretamente sobre o principal papel do encarceramento: a ressocialização. Tendo em vista essa realidade, o presente estudo teve como objetivo geral conhecer as práticas de saúde dos homens presos em uma penitenciária do município de Campina Grande/PB. Consiste em uma pesquisa descritiva, de caráter exploratório e tem a abordagem qualitativa como principal referência. Participaram do estudo, 35 homens presos, cumprindo pena na Penitenciária Regional de Campina Grande/PB Raimundo Asfora (Serrotão), com idades entre 25 e 59 anos. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados: um questionário sociodemográfico, uma entrevista semiestruturada e um diário de campo. A análise dos dados foi realizada com o auxílio da técnica da análise da enunciação. Os resultados mostraram que as práticas de saúde são mínimas e as ações de prevenção partem de iniciativas individuais dos presos, além disso, a saúde no presídio estudado está longe de atender às prerrogativas quanto ao direito à saúde estabelecidas na Constituição Federal de 1988, e na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional. Mostraram também que a população estudada tem maior prevalência entre jovens, pardos e negros. Características preocupantes, já que os presos, em idade produtiva, necessitam receber formação educativa e ter atividades laborativas, considerando que tais atividades são essenciais para o processo de ressocialização desses jovens. A saúde dentro do presídio é precária, pois faltam assistências dignas e medicamentos. A estrutura física é ruim, existe superlotação das celas, a água e a alimentação são de má qualidade, o que favorece a proliferação de doenças infecciosas. O tratamento dado aos presos é inadequado e não atende ao objetivo do encarceramento: a ressocialização da pessoa.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde - PPGPS}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }