@MASTERSTHESIS{ 2017:430915953, title = {Preparação e avaliação da atividade antimicrobiana de formulações para uso tópico com extrato etanólico das cascas de banana (Musa paradisiaca)}, year = {2017}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3189", abstract = "O uso de plantas medicinais no tratamento de doenças é uma prática bastante utilizada no mundo. Diversos extratos de plantas medicinais têm efeitos antimicrobianos, principalmente quando associados aos antibióticos de uso clínico, representando alternativa terapêutica para doenças infecciosas. Musa paradisíaca, conhecida popularmente como Banana, é uma espécie pertencente à família Musacea, sua utilização é diversificada, tendo sido relatada como cicatrizante, antidiarreica, antipirética, analgésica, hipoglicemiante, antialérgica, no tratamento de úlceras gástricas e venosas, aftas, doenças oculares e leishmaniose. Devido esta ampla utilização na medicina popular e na busca de produtos farmacêuticos à base de produtos naturais, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antimicrobiana de extratos etanólicos das cascas de banana (Musa paradisíaca) provenientes da colheita e descarte, e desenvolver formulações contendo estes extratos na concentração de 5% e 10%. A partir do processo extrativo por maceração e turbólise preparou-se quatro extratos etanólicos, os quais foram submetidos a um screening fitoquímico através da cromatografia em camada delgada (CCD). Todos os extratos analisados evidenciaram a presença de flavonoides (rutina) e terpenos (betasitosterol); sendo a rutina evidenciada e quantificada por cromatografia líquida de alta eficiência acoplada ao detector de arranjo de fotodiodos. Conforme preconizado pelo Formulário Nacional da Farmacopéia Brasileira, preparou-se as bases de creme não iônico e gel de natrosol e incorporou-se os extratos na concentração de 5% e 10%. Os produtos foram avaliados frente a cepas de bactérias grampositivas e gram-negativas, leveduras e fungos filamentosos. Para a determinação da concentração inibitória mínima (CIM) foi utilizada a técnica de microdiluição. Os extratos das cascas de banana (M. paradisíaca) do descarte obtidos por maceração (E1) apresentaram boa atividade antimicrobiana frente as cepas de S.aureus, S. epidermidis e B.subtillis com CIM de 512 μg/mL como também frente as cepas de C. albicans, C. tropicalis e C. Krusei com CIM de 256 μg/mL, enquanto que os extratos das cascas de banana (M. paradisíaca) da colheita obtidos por turbólise (E4) apresentaram CIM de 512 μg/mL frente as cepas de S.aureus, S. epidermidis, B.subtillis, E.coli, T. mentagrophytes e M.gypseum. Observamos que apenas as formulações de gel natrosol com os extratos obtidos da turbólise (F7, F13 e F15) apresentaram resultados frente as cepas fúngicas estudadas, sendo a F13 capaz de inibir as cepas de C. tropicalis e C. krusei, e a F15 apenas as cepas de C.albicans, ambas com CIM de 512 μg/mL. Com isso, o presente trabalho conseguiu avaliar a atividade antimicrobiana dos extratos etanólicos da casca de banana, como também das formulações tópicas, demonstrando que os extratos mostraram uma boa atividade antimicrobiana, porém esta atividade foi inibida ou reduzida quando incorporado na formulação. O estudo de estabilidade realizado no período de 60 dias demostrou boa estabilidade físico-química da formulação testada, frente as condições de temperatura e tempo pré-estabelecidas. Esses dados direcionam à novas pesquisas com as cascas de banana (Musa Paradisíaca), buscando o desenvolvimento de formulações com produtos de descarte, e desta forma contribuindo com a sustentabilidade do meio ambiente.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }