@MASTERSTHESIS{ 2017:78885017, title = {Análise da imunoexpressão da p16 e p53 e sua relação com parâmetros clicicomorfológicos em carcinoma de células escamosas de língua oral em jovens e idosos}, year = {2017}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3178", abstract = "O carcinoma de células escamosas oral é a oitava neoplasia maligna mais prevalente na população mundial, acometendo principalmente indivíduos do sexo masculino acima da quinta década de vida, expostos a fatores de risco clássicos como o tabaco e o álcool, embora nos últimos anos tenha-se notado uma mudança nesse perfil, com o aumento da incidência desta neoplasia em pacientes jovens (≤45 anos). Não há na literatura concordância em relação ao comportamento biológico dessa neoplasia entre as duas faixas etárias. Objetivo: Avaliar a imunoexpressão das proteínas p16 e p53 em Carcinoma de Células Escamosas de Língua Oral (CCELO) em jovens e idosos, relacionando-as com parâmetros clínicos e morfológicos. Material e métodos: A amostra foi composta por 80 casos de CCELO, organizados em dois grupos: 40 casos de indivíduos jovens (≤45 anos) e 40 casos de indivíduos idosos (≥60 anos). Os dados clínicos (tamanho do tumor, metástase linfonodal, metástase à distância e estadiamento clínico) foram obtidos através dos prontuários médicos. Para avaliação morfológica utilizou-se o sistema proposto por Bryne et al. (1992). Na análise imunoistoquímica foi realizada de forma quantitativa, através do índice de positividade (IP), utilizando-se os anticorpos anti-p16 e anti-p53. Para análise estatística foram utilizados os testes Qui-quadrado, exato de Fisher, correlação de Spearman e teste de Mann-Whitney (p<0,05). Resultados: Em relação aos parâmetros clinicomorfológicos, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos etários estudados (p>0,05). Embora sem diferença significativa, os pacientes idosos foram predominantemente diagnosticados em estágios clínicos iniciais (I/II), 67,5% (27/40), e os pacientes jovens em estágios clínicos mais avançados (III/IV), 52,5% (21/40). Em ambos os grupos, o CCELO foi classificado como de alto grau de malignidade (p>0,05). Na análise imunoistoquímica, observou-se imunopositividade nuclear da p16 em 77,5% (31/40) dos casos de CCELO em jovens (mediana 10,80) e 95% (38/40) nos idosos (mediana 31,65) e imunopositividade nucleo/citoplasmática da p16 em 37,5% (15/40) dos casos de CCELO, tanto em jovens quanto em idosos. Houve diferença significativa da maior imunoexpressão nuclear da p16 em relação ao tamanho do tumor (T3/T4) (p=0,02) e estadiamento clínico III/IV (p=0,02) no grupo dos idosos. Observou-se correlação positiva (r=0,395; p=0,012) entre a imunoexpressão da p16 nuclear e citoplasmática no grupo dos jovens. A imunoexpressão nuclear da p53 mostrou positividade em 77,5% (31/40) dos casos de CCELO em jovens (mediana 18,75) e em 87,5% (35/40) nos idosos (mediana 19,55) (p>0,05). Não se observou diferença estatística na imunoexpressão da p53 em relação aos parâmetros clinicomorfológicos nos dois grupos. Não houve correlação entre a imunoexpressão da p16 e p53 em nenhum dos grupos etários (p>0,05). Conclusão: A p16 e p53 participam da patogênese do CCELO tanto nos jovens quanto nos idosos, no entanto, as mesmas não são marcadores adequados para diferenciar o comportamento biológico do CCELO entre os dois grupos etários. Pode-se também inferir que a p16 está relacionada à progressão tumoral do CCELO nos pacientes idosos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }