@MASTERSTHESIS{ 2017:1224482707, title = {Desenvolvimento de um coagulante orgânico catiônico preparado com extrato de Minosa tenuiflora para tratamento de água}, year = {2017}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3195", abstract = "Um dos principais problemas decorrentes ao tratamento de água, está relacionado ao emprego de coagulantes à base de sais de alumínio, que geram um lodo tóxico, capaz de causar doenças no sistema neurológico, como mal de Parkinson e Alzheimer. Uma das alternativas promissoras para amenizar esse problema é a substituição por coagulantes advindos de vegetais. Dentre as várias espécies vegetais, a Mimosa tenuiflora, conhecida popularmente como Jurema- preta, é a espécie mais abundante no semiárido brasileiro e vem se destacando como grande produtora de tanino para uso no setor industrial. Neste contexto, esta pesquisa tem como principal objetivo desenvolver um coagulante de origem vegetal, à base de tanino, proveniente das cascas da Mimosa tenuiflora para uso no tratamento de água. Para isso, foi realizado um estudo preliminar, afim de determinar as melhores condições de extração desses compostos, por meio de um planejamento fatorial completo 2^3 com três repetições nos pontos centrais, variando o tempo (60, 90 e 120 minutos), temperatura (60, 80 e 100 °C) e concentração aquosa de sulfito de sódio (0, 2,5 e 5%), tendo como variáveis respostas o TST, TTC, TNT e NS. A melhor condição do planejamento fatorial para extração de taninos foi observado no ensaio 4, que obteve 22,04% de TTC com pureza de 90,14%. Esse extrato foi caracterizado por TLC e FTIR e utilizado para produção do coagulante catiônico, via reação de Mannich. O coagulante obtido foi caracterizado por espectroscopia na região do infravermelho e a aplicação deste foi realizada por meio de ensaios no Jar-Test, com dosagens variando de 30-80 mg/L e velocidades de sedimentação de 1,5 e 3,0 cm.min^-1 , para isso, foram utilizadas amostras de águas dos açudes de Bodocongó e Gavião das cidades de Campina Grande-PB e Fagundes-Pb, respectivamente. O melhor resultado foi com a velocidade de 1,5 cm.min^-1 e concentração de 50 mg/L para a água do açude de Bodocongó e 60 mg/L para água do açude de Gavião. Na comparação com coagulantes comerciais, o coagulante desenvolvido a partir das cascas da Mimosa tenuiflora (TN-JP) obteve melhor performance que o coagulante inorgânico, sulfato de alumínio, em todos os ensaios e comportamento semelhante com o orgânico (Tanfloc SL), favorecendo uma remoção de até 95% de turbidez e 79% de cor aparente nas águas analisadas, mantendo o pH com poucas alterações e obedecendo a portaria vigente 2914/11 para padrões de potabilidade. Assim sendo, obteve-se a partir desse trabalho uma inovação Biotecnológica.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Química - PPGQ}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }