@MASTERSTHESIS{ 2018:1919959924, title = {Análise dos otólitos Sagittae de Athrinella brasiliensis (QUOY & GAIMARD, 1825) em estuários com diferentes gradientes de salinidade no Nordeste do Brasil}, year = {2018}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3045", abstract = "O ouvido interno nos peixes teleósteos, responsável pela orientação e equilíbrio e audição, possui internamente grupos de células pilosas, que em contato com os otólitos, proporcionam funções de posicionamento e movimento. Os canais semicirculares alojam os três otólitos suspensos em líquido, ligados às membranas óticas, sendo o sagittae, usado como estrutura cronológica e para a audição dos peixes. Por não serem reabsorvidos após sua formação pela deposição de carbonato de cálcio, e com a criação de anéis, a analise dessa estrutura possibilita estudos sobre a idade e sobre a utilização dos habitats nos quais passam parte do seu ciclo de vida. Dependentes de fatores genéticos e ambientais, as formas dos otólitos são específicas de cada espécie, assim funcionando como marcadores tanto de condições ambientais diferentes as quais os peixes estão submetidos, quanto a padrões filogenéticos característicos encontrados nas famílias as quais cada espécie pertence. Para tal, os estuários são importantes ambientes costeiros para o ciclo de vida dos peixes, que lhes propiciam melhores condições de alimentação. Entretanto, os peixes são submetidos a fatores ambientais regidos em parte por condições hidrológicas, o que influencia na salinidade, temperatura, turbidez e produtividade primária. Assim sendo, o estudo da forma dos otólitos, é útil para identificação de populações de Atherinella brasiliensis, espécie com ampla distribuição em ambientes de águas rasas do litoral brasileiro, formadora de grandes cardumes, e importante para o início das cadeias tróficas. Visto isso, buscou-se entender como desenvolvimento dos otólitos frente a dois ambientes distintos, principalmente, quanto ao gradiente de salinidade, e entre as fases juvenil e adulta, comparando as populações desses ambientes e assim, buscando uma melhor compreensão ecológica para futuros projetos de manejo. Foram capturados 1.090 indivíduos (3.357g), distribuídos entre 633 para o estuário do rio Mamanguape, e 457 para o estuário rio Tubarão. Os otólitos sagittae apresentaram forma geral elíptica, côncavo-convexa. Os parâmetros morfométricos foram maiores para as zonas superiores dos ambientes estudados. Os índices de forma elipsidade e fator de forma foram maiores na zona superior do estuário positivo e no estuário hipersalino, e diferenças foram observadas apenas para juvenis e adultos, sendo os índices, de circularidade e retangularidade maiores entre os juvenis.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }