@MASTERSTHESIS{ 2016:943573990, title = {Estudo de compatibilidade entre cafeína, dipirona e citrato de orfenadrina}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/3007", abstract = "O desenvolvimento de uma nova forma farmacêutica envolve um conjunto de análises preliminares, que constituem o estudo de pré-formulação, onde serão reunidas informações a respeito das características físicas, químicas e mecânicas dos constituintes da formulação. Para tanto, faz-se necessário investigar a compatibilidade entre os insumos farmacêuticos ativos e os excipientes do produto final, por meio de técnicas termoanaliticas e não térmicas, visto que possíveis interações podem alterar e comprometer a eficácia, segurança e a qualidade do medicamento. Portanto, o objetivo precípuo desse estudo consiste em avaliar a compatibilidade dos insumos farmacêuticos ativos dipirona, cafeína e citrato de orfenandrina entre si e os excipientes. A calorimetria exploratória diferencial (DSC) foi realizada nas razões de 2, 5 e 10 °C/min^-1, aliada a análise térmica diferencial (DTA), espectroscopia de infravermelho(FTIR) e difração de -1 , aliada a raio X (DRX). Nas curvas de DSC foram obtidos os pontos de fusão dos insumos farmacêuticos ativos, destacando-se os valores do ponto de fusão encontrados na razão de aquecimento de 2 °C/min, que foram de 237,75 ºC, 222,36 ºC e 140,41 ºC para cafeína, dipirona e citrato de orfenadrina, respectivamente. Enquanto que, nas curvas de resfriamento não foi identificado nenhum tipo de polimorfismo. As curvas quaternárias da DTA avaliaram a seleção do aerosil em detrimento do amido pre-gelatinizado e celulose microcristalina 101. A partir das curvas das mistura binárias, as que continham dipirona apresentaram maiores indícios de incompatibilidade, enquanto que, as misturas dos insumos farmacêuticos ativos entre si foram compatíveis, uma vez que os picos característicos dos mesmos foram identificados sem alterar, consideravelmente, seus eventos térmicos. Nos espectros de infravermelho verificou-se interação química da carboximetilcelulose com a cafeína, além disso, nos espectros contendo as misturas binarias de dipirona houve supressão nas bandas de hidroxila livre de amido glicolato, carboximetilcelulose, amido e croscarmelose sódica, resultado semelhante ocorreu com o amido glicolato frente ao citrato de orfenadrina. Os difratogramas não identificaram deslocamentos ou supressão de piscos significantes para caracterizar algum tipo de incompatibilidade. Por meio da avaliação por diferentes técnicas analíticas frente a várias preparações, foi observado que os IFA podem ser comercializados concomitantemente, tendo em vista a sua compatibilidade física e química.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }