@MASTERSTHESIS{ 2016:780208525, title = {A primeirização dos segundos: uma leitura dos personagens secundários em Viva o povo brasileiro}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2944", abstract = "É comum que a leitura de determinadas obras literárias desperte nos leitores expectativas em relação às ações de suas personagens, especialmente nas configurações de suas personagens principais. Contudo, há narrativas que apresentam muitos personagens secundários com modos de vida mais interessantes que a dos protagonistas. Ao considerar a desconstrução do perfil eurocêntrico dos personagens principais, surge a necessidade de analisar outras configurações da narrativa que sustentem e impulsionem outros olhares para o texto literário a partir da perspectiva dos personagens secundários. A pesquisa propõe uma abordagem de leitura do texto literário a partir dos personagens secundários, analisando nestes os seus modos de viver, a partir de análises das ações que valorizam a potência dos pobres e dos negros, através de uma relação integradora que coloca em primeiro plano as formas de aparição das alteridades e dos modos de convivência com os diferentes aspectos sociais, políticos e culturais. A escolha da obra Viva o povo brasileiro é pertinente aos estudos interculturais, pois propicia outras possibilidades interpretativas e o levantamento de questões que sinalizam o aprofundamento de uma leitura da crítica sobre a tradição discursiva. A fim de delinear o corpus desta pesquisa, procuraremos apresentar os personagens secundários tendo em vista uma leitura dos modos de vida e do potencial de cada um, de modo que, por sua capacidade de superar-se a si mesmo, eles ganham visibilidade neste romance de João Ubaldo, tendo em vista as muitas deambulações dos personagens secundários, entrando e saindo da trama, nas suas secundariedades de segundos e de subalternos da subalternidade, segundo Justino (2014, p.189). É o povo, em suas mais diferentes formas de representação, que são os verdadeiros “protagonistas” de suas histórias. Fundamentamos nossa pesquisa com os textos de Spivak (2010), Glissant (2005), Olivieri-Godet (2009), Dalcastagnè (2005), Deleuze e Guattari (2011), Justino (2014), Williams (2014) Oswald de Andrade (1928), Lígia Chiappini (2002), Maria Cândida Almeida (2002), Caetano Veloso (2012), além de outros autores que contribuíram para sustentarmos nossa tese de que os muitos personagens secundários presentes nesta narrativa não são limitados pela condição social ou pelo grupo étnico ao qual pertencem, e assim constituem-se em outros modos de ser.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Literatura e Interculturalidade - PPGLI}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }