@MASTERSTHESIS{ 2017:1483343647, title = {Experiência odontológica traumática e a ansiedade frente a tratamentos odontológicos em estudantes universitários}, year = {2017}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2852", abstract = "A ansiedade frente ao Cirurgião-dentista e aos tratamentos odontológicos, denominada ansiedade odontológica, pode ser compreendida como uma resposta a situações nas quais a fonte de ameaça ao indivíduo não está bem definida, pode apresentar -se de forma ambígua, não necessariamente encontra-se presente diante do sujeito e estar associada a experiências prévias consideradas traumáticas. O medo odontológico, por outro lado, é uma emoção primária que pode desencadear graves reflexos na idade adulta, levando os indivíduos a evitarem tratamentos odontológicos subsequentes. Objetivo: Verificar associação entre a presença de experiência odontológica traumática, outros fatores sociodemográficos e a ansiedade odontológica em alunos de graduação de instituição pública de ensino superior. Materiais e Métodos: Tratou-se de um estudo transversal, observacional e analítico. Foi realizado em uma instituição de ensino superior pública brasileira, a Universidade Estadual da Paraíba, com a participação de 633 estudantes de quatro cursos distintos: Odontologia, Matemática, Pedagogia e Psicologia. Os participantes preencheram um questionário autoexplicativo contendo o instrumento Modified Dental Anxiety Scale – MDAS (para avaliar a ansiedade odontológica), além de questões para constatação de experiência odontológica traumática e fatores sociodemográficos. A análise dos dados foi realizada por meio de técnicas estatísticas descritiva e multivariada por meio da análise de equações estruturais. Resultados: A maioria dos estudantes foi do gênero feminino (71,4%), onde 41% do total dos participantes relataram ter vivenciado experiência odontológica traumática, as quais ocorreram principalmente nas faixas etárias de 6-10 anos (33,8%) e 11-15 anos (27%). O modelo estatístico de equação estrutural revelou confiabilidade nos parâmetros de a ferição da ansiedade odontológica pelo instrumento MDAS (Estimativas 0,777 – 0,898; p < 0,001) na amostra dos participantes. O modelo também avaliou as influências diretas das variáveis de interesse sobre a ansiedade e a maior ocorrência de experiências odontológicas traumáticas. Indivíduos do sexo feminino (p = 0,001), estudantes dos cursos das demais grandes áreas que não a Odontologia (p < 0,001) e estudantes que relataram experiências odontológicas traumáticas (p < 0,001) exibiram escores maiores de ansiedade, assim como a ocorrência de experiências odontológicas traumáticas foi maior em indivíduos com idade mais avançada (p < 0,001). Outrossim, constatou-se influência indireta da idade, quando mediadas pela ocorrência de experiências odontológicas traumáticas, sobre os índices de ansiedade odontológica (p < 0,001). Conclusão: As análises sugerem uma relação de associação onde mulheres, graduandas de outros cursos que não a Odontologia e com histórico de experiências odontológicas traumáticas prévias estão mais propensas a exibirem níveis mais altos de ansiedade odontológica. Além disso, indivíduos com idade mais avançada foram mais propensos a relatarem experiências odontológicas traumáticas e a idade, mesmo não demonstrando exercer influência direta nos níveis de ansiedade, exibiu um efeito indireto significativo quando mediada pela ocorrência de experiências odontológicas traumáticas sobre o nível de ansiedade odontológica.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }