@MASTERSTHESIS{ 2016:1757253071, title = {Sistema microemulsionado contendo óleo de pequi (Caryocar coriaceum Wittm) para uso tópico anti-inflamatório}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/2851", abstract = "O pequi é fruto da angiosperma popularmente conhecida como pequizeiro (Caryocar coriaceum W.), encontrado no cerrado e semiárido brasileiro. O óleo obtido da polpa possui ácidos graxos insaturados (AGI), com potenciais propriedades antioxidantes e anti - inflamatórias, sais minerais e vitaminas, amplamente utilizado na medicina popular. Sua incorporação em sistemas microemulsionados (ME) pode permitir maior eficácia terapêutica pela habilidade do nanocarreador em interagir com o extrato córneo da pele. Buscando uma terapia anti-inflamatória tópica inovadora e eficaz, o objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento e a caracterização de ME contendo óleo da polpa do pequi. Diante do exposto, o óleo foi extraído, caracterizado quimicamente e teve seu Equilíbrio Hidrófilo Lipófilo (EHL) determinado. Em seguida, foi desenvolvido um Diagrama de Fases Pseudoternário (DFPT) para obtenção de sistemas transparentes. Dentre estes, um sistema foi selecionado, caracterizado em aspectos de pH, condutividade, índice de refração, viscosidade, tamanho de gotículas, potencial zeta, morfologia e propriedades térmicas, além de estabilidade física preliminar. Por fim, foi verificada a atividade anti-inflamatória preliminar em modelo animal de edema de pata com carragenina e realizado estudo histológico. Os resultados apontaram a presença dos AGI majoritários oléico e palmítico enquanto o EHL do óleo foi estabelecido na faixa 10,5 - 11,75. O DFPT foi obtido utilizando os tensoativos Kollyphor EL® e Brij 52 ®, óleo de pequi e fase aquosa (água e propilenoglicol - 1:3), sendo selecionado o sistema composto por 47,6% da mistura de tensoativos, 5,3% do óleo de pequi e 47,1% da fase aquosa. Macroscopicamente, o sistema apresentou-se homogêneo e transparente. O valor de pH obtido (7,33±0,04) é adequado para aplicação tópica. O índice de refração e a microscopia de luz polarizada revelaram formulação isotrópica. Estudo reológico indicou fluxo newtoniano, enquanto o tamanho médio das gotículas foi 13,38 nm com distribuição unimodal e dispersidade 0,17, características que somadas à medida de potencial zeta de │7,53 δmV│ são indicativos de ME estável. A técnica de microscopia de eletrônica de transmissão revelou grupos de gotículas de óleo revestidas por tensoativos. A condutividade elétrica foi relativamente baixa (15,087±0,1893 μS cm ), justificada pela maior presença do propilenoglicol na fase aquosa. Estes achados indicam comportamento de ME em transição de fase bicontínua para O/A, confirmado por meio de DSC. A formulação manteve-se estável nos estudos de estabilidade preliminar realizados. Ademais, durante o estudo in vivo, o grupo tratado com a ® ® utilizando os tensoativos Kollyphor EL pequi e fase aquosa (água e -¹ ME contendo 5,3% do óleo de pequi apresentou superior inibição do edema (p<0,05) durante as duas primeiras horas quando comparada com os demais grupos, além de manter atividade superior ao óleo bruto durante todo estudo. A análise histológica corrobora estes resultados, visto que o grupo tratado com a ME revelou achados histopatológicos bastante reduzidos. Portanto, o nanossistema desenvolvido apresentou-se estável, com aspectos desejáveis para uso tópico e acentuada ação anti-inflamatória, sendo um promissor fitoterápico nanotecnológico, alternativo aos tratamentos usuais de inflamações cutâneas.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas - PPGCF}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }