@MASTERSTHESIS{ 2016:861399921, title = {Comportamentos de risco à saúde de reeducandas da Penitenciária Regional de Campina Grande Raimundo Asfora}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2748", abstract = "INTRODUÇÃO: A saúde da população carcerária em todo o mundo apresenta-se como um problema de saúde pública emergente, em que as condições de confinamento e superlotação aumentam a probabilidade de ocorrência de doenças crônicas e infecciosas e a exposição a comportamentos de risco à saúde. OBJETIVOS: Investigar o perfil sociodemográfico, o histórico jurídico-criminal e os comportamentos de risco para a saúde com ênfase no uso de drogas ilícitas e fatores associados em reeducandas de um município brasileiro e sua associação com fatores sociodemográficos, comportamentos de risco à saúde e doenças autorreferidas. MATERIAIS E MÉTODO: Consistiu em um estudo censitário, transversal com abordagem quantitativa que envolveu 64 mulheres encarceradas na Penitenciária Regional de Campina Grande Raimundo Asfora. Para coleta de dados aplicou-se um questionário estruturado contendo dados sociodemográficos, história jurídico-criminal, comportamentos de risco, sendo o uso de drogas investigado através do instrumento ASSIST com adaptações para população privada de liberdade em ambiente prisional. Foi realizada análise estatística descritiva e inferencial, a partir do Teste do Qui-quadrado de Pearson ( ), com cálculo dos Odds Ratios (OR) bruto e intervalo de confiança (IC) de 95%. A análise multivariada de regressão logística também foi realizada a fim de observar o comportamento das variáveis em conjunto, adotou-se um nível de significância de 10% . RESULTADOS: As mulheres eram em sua maioria jovens (60,9%) , com poucos anos de estudo (79,7%) , baixa renda familiar (64,1%) sem companheiro (57,8%) , com filhos (84,4%) e sentenciadas (56,3%) . As doenças autorreferidas mais prevalentes foram a depressão (26,6%) e a hipertensão arterial (12,5%) A prevalência de uso de drogas ilícitas alguma vez na vida foi de 43,8%. O uso de drogas ilícitas teve relação com um grupo de variáveis que em conjunto representaram significância: faixa etária de 18 a 29 anos (p=0,022), uso de derivados do tabaco (p=0,005), não realizar atividade educacional na unidade prisional (p=0,017), realizar visitas na prisão (p=0,051), e não ser presa por tráfico (p=0,091). CONCLUSÕES: A prevalência de uso de drogas ilícitas alguma vez na vida foi elevada e associada a condições sociodemográficas mais precárias e exposição a comportamentos de risco à saúde. Estes fatores devem ser considerados nas estratégias de promoção a saúde, como a criação de políticas públicas que visualizem as condições epidemiológicas que favorecem a exclusão social e as vulnerabilidades sociais e especificidades da mulher presa, e com isto possam intervir naquilo que está no cerne da negatividade das condições de saúde da mulher encarcerada, estando em consonância com as ações nas demais esferas (educação, segurança pública).", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }