@MASTERSTHESIS{ 2016:1418358416, title = {Avaliação imunoistoquímica das galectinas -1, -3 e -7 em granulomas periapicais, cistos radiculares e cistos radiculares residuais}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2673", abstract = "Estudos revelam que as galectinas exercem importante papel na resposta imunoinflamatória, através da regulação da homeostase e em funções de células imunes. Todavia, a participação destas proteínas no desenvolvimento de lesões periapicais ainda não foi esclarecida. O objetivo do estudo foi avaliar, por meio de imunoistoquímica, a expressão das galectinas -1, - 3 e -7 em granulomas periapicais (GPs), cistos radiculares (CRs) e cistos radiculares residuais (CRRs), correlacionando-as com parâmetros morfológicos (intensidade do infiltrado inflamatório e padrão de revestimento epitelial). Amostra composta por 20 GPs, 20 CRs e 20 CRRs foi submetida à imunoistoquímica. As células inflamatórias e epiteliais foram quantificadas à partir da imunoexpressão nuclear e/ou citoplasmática/membranar e dados seus percentuais foram sumetidos à avaliação estatística. Os resultados para a avaliação morfológica revelaram que 100% dos GPs e 80% dos CRs apresentaram um intenso infiltrado inflamatório (grau III), e para os CRRs, 60% apresentaram um infiltrado inflamatório leve (grau I). Na análise do revestimento epitelial das lesões císticas, o padrão atrófico foi observado em 65% dos CRRs e 50% dos CRs, já o hiperplásico, em 50% dos CRs e 35% dos CRRs. A avaliação imunoistoquímica de cada galectina no componente conjuntivo, demonstrou que os GPs apresentaram uma maior expressão da galectina -1 em relação aos CRs e CRRs tanto no núcleo quanto no componente citoplasmático/membranar das células inflamatórias (p< 0,05). Adicionalmente, as lesões que apresentaram inflamação grau III tiveram uma maior expressão da galectina-1 em ambos componentes celulares (p<0,05). A galectina-3 não demonstrou diferenças estatisticamente significativas nas células inflamatórias do componente conjuntivo (p> 0,05). Para a galectina-7, os GPs apresentaram uma maior imunoexpressão desta proteína no componente citoplasmático/membranar, comparadas aos CRs e CRRs (p<0,05) e independente do tipo de lesão, as que apresentaram infiltrado inflamatório grau III tiveram maior imunoexpressão da galectina-7 (p<0,05). No componente epitelial, as galectinas -1 e -3 não apresentaram diferenças estatisticamente significativas de imunoexpressão (p> 0,05). Todavia, a imunoexpressão da galectina-7 revelou que o revestimento epitelial de CRRs apresentaram um maior percentual de positividade nuclear quando comparado ao revestimento dos CRs (p = 0,014). Lesões com epitélio hiperplásico exibiram maior positividade citoplasmática/ membranar quando comparadas às de epitélio atrófico (p=0,020). Foram observadas correlações positivas para cada uma das galectinas no componente epitelial e conjuntivo de todas as lesões. Adicionalmente, foram observadas correlações positivas entre as galectinas -1 e -7 no tecido conjuntivo (p < 0,001), independente do tipo de lesão. Em conclusão, os resultados do presente estudo evidenciam a participação destas proteínas na modulação da resposta imunoinflamatória entre lesões periapicais.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }