@MASTERSTHESIS{ 2016:1053131137, title = {A questão regional no Nordeste: Uma análise da trajetória socioeconômica do Nordeste brasileiro entre a década de 1950 e o final dos anos 2000}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2618", abstract = "O Nordeste ao longo de sua história apresentou-se como uma região heterogênea, que poderia ser dividido em vários nordestes. Região essa que é homogeneizada pela caracterização da seca, do tradicionalismo no seu sistema de produção, da pobreza e de vários estereótipos. Tendo como perspectiva analítica a situação socioeconômica da população nordestina englobada no cenário nacional, esta pesquisa tem como objetivo geral verificar a trajetória socioeconômicas da população nordestina entre a década de 1950 e o final dos anos 2000; os objetivos específicos então buscam responder as seguintes questões: quais cenários político- socioeconômico se encontrou o Nordeste em sua trajetória histórica a partir da “Questão Regional” do Nordeste nos anos de 1950? Qual a situação econômica e social da Região no final dos anos 2000? Quais fatores – políticos, econômicos, etc. – fizeram parte da formação da característica do Nordeste entre a segunda parte do século XX e a primeira década do século XXI? Este trabalho tem como tema e recorte periódico a trajetória socioeconômica do Nordeste entre os anos de 1950 e os anos 2000; o recorte espacial é a área político-administrativa demarcada pelo Governo Federal da Região Nordeste. A pesquisa possui um caráter descritivo, com um texto apresentado quali-quantitativamente, sendo a pesquisa baseada em bibliografias e documentos devido à amplitude espacial e periódica da análise, sendo os fatores quantitativos apresentados para esboçar as condições econômicas e sociais gerais do Nordeste no período recente, tendo como referência comparativa os números apresentados pelo Brasil no geral. A pesquisa mostra que na eclosão da “Questão Regional” do Nordeste nos anos 50, essa região era a mais pobre do País, existia uma grande disparidade da renda entre a população nordestina e a do Sudeste, além da concentração de renda no Nordeste, que era um agravante. Com o planejamento regional votado para o Nordeste e da exploração das riquezas naturais nos governos militares, o produto dessa região passa a crescer em um nível acima do nacional, mas a concentração da renda aumentou ainda mais na Região; o Nordeste apresentava os piores indicadores sociais, distanciando cada vez mais da média nacional. Nos Governos FHC, o PIB da Região cresce menos que a média nacional, perdendo espaço na composição do produto brasileiro. Apesar da renda dos nordestinos ter aumentado, ficando menos distante do nível de renda dos habitantes do Sudeste, entre os anos 50 e 90, o produto per capita e a concentração de renda no Nordeste ainda apresentavam os piores indicadores do País. A pobreza apesar de ser minimizada, a Região ainda abrigava o maior número de pobres; a taxa de analfabetismo era o dobro da média nacional e os outros indicadores analisados ainda estavam abaixo da média do Brasil. Nos Governos Lula, o PIB do Nordeste cresce mais do que o do País; a renda dos nordestinos aumenta mais do que a média nacional, mas no ano 2010 a renda dos nordestinos ainda era a menor entre as regiões. A pobreza, mesmo sendo minimizada na Região, essa continua abrigando o maior número de pobres. A desigualdade da renda e a taxa de analfabetismo agravaram-se ainda mais em relação à média nacional e as outras variáveis aproximaram-se mais da média brasileira. No final dos Governos Lula, o analfabetismo, a pobreza e a concentração de renda ainda eram questões relevantes no Nordeste.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }