@MASTERSTHESIS{ 2015:206398561, title = {Qualidade de vida no trabalho: A realidade de profissionais em penitenciárias no estado da Paraíba}, year = {2015}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2563", abstract = "Introdução: Os graves problemas relacionados à estrutura física, segurança e escassez de recursos humanos no sistema prisional, quando desarticulados, apresentam-se como entraves para a execução dos serviços e podem comprometer a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) dos profissionais que atuam nesses locais. Objetivo: Mensurar e verificar fatores associados à qualidade de vida no trabalho dos profissionais de saúde e agentes de segurança penitenciária do sistema prisional do estado da Paraíba. Material e métodos: Trata-se uma pesquisa exploratória e descritiva, com abordagem metodológica quantitativa e transversal, realizada nas penitenciárias do estado da Paraíba. Participaram do estudo 29 profissionais de saúde e 162 Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) distribuídos em cinco unidades prisionais. Para a coleta de dados, foi utilizado o questionário TQWL-42, formado por questões sociodemográficas e 42 questões subdivididas entre seis esferas para a avaliação da QVT. Os resultados foram obtidos através da aplicação da estatística descritiva (médias e escores entre 0 e 100), regressões lineares múltiplas e teste do qui-quadrado. O protocolo de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UEPB tendo como CAAE 31749014.3.0000.5187. Resultado: Entre os profissionais da saúde do Sistema Penitenciário, a maioria é do sexo feminino (69%), apresenta-se na faixa etária entre 35 a 54 anos (48,3%); afirma estar casada ou mantendo união estável (58,6), possui escolaridade em nível de pós-graduação completa (41,4) e desempenha suas funções no sistema penitenciário há mais de 6 anos (31,0%). A avaliação global da QVT foi de 69,55 pontos. Observou-se que as variáveis sexo e escolaridade mostraram-se estatisticamente significantes em relação à avaliação global da QVT. As esferas biológica/fisiológica e ambiental/organizacional mostraram-se estatisticamente significativas em relação à auto-avaliação da QVT. Entre os agentes penitenciários, todos são do sexo masculino. 55,6% encontram-se entre 30 a 39 anos, 68,9% declaram estar casados ou mantendo união estável, 34% possuem ensino superior completo e 46,3% trabalham no sistema penitenciário entre 2 a 4 anos. A avaliação global da QVT foi de 56,22. As variáveis idade e tempo de serviço mostraram-se estatisticamente significativas em relação a avaliação global da QVT. As esferas sociológica/relacional,econômica/política e ambiental/organizacional mostraram-se estatisticamente significativas em relação a auto-avaliação da QVT. Entre esse grupo, o teste de qui-quadrado revelou associação significativa entre o tempo de serviço e a QVT dos ASP. Conclusões: Percebe-se que, entre os profissionais de saúde, a avaliação da QVT esteve no nível satisfatório. O sexo e a escolaridade apresentaram-se como fatores associados à QVT, bem como as esferas biológica/fisiológica e ambiental/organizacional. Em contrapartida, a avaliação da QVT dos ASP foi satisfatória com tendência à insatisfatória. Entre esses profissionais,a idade e o tempo de serviço se mostraram aspectos associados à QVT, como também às esferas econômica/política e ambiental/organizacional. A realização de uma ampla reforma no sistema penitenciário brasileiro é premente, e deve estar fundamentada na realização de investimentos no poder judiciário, para estrutura física e equipamentos, além de investir em capacitações específicas para esses trabalhadores, tendo em vista, as especificidades do local.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }