@MASTERSTHESIS{ 2015:858928955, title = {Violência escolar: Vitimização e agressão entre adolescentes da rede pública municipal de ensino}, year = {2015}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2565", abstract = "Introdução: Entende-se por violência escolar as situações de agressão decorrentes das relações e práticas ocasionadas na escola ou fora desta, abrangendo conflitos interpessoais, danos ao patrimônio e atos criminosos cometidos pelos diversos atores escolares, a saber, alunos, professores, funcionários; manifestados por meio de agressões de alunos e seus pares, alunos e professores, alunos e funcionários e vice e versa. Objetivo: Analisar a frequência e os fatores associados à vitimização e a agressão da violência escolar entre adolescentes de 10 a 19 anos matriculados na rede pública municipal de ensino de Campina Grande/BR. Materiais e Métodos: Configura-se como um estudo epidemiológico transversal com abordagem indutiva, de caráter descritivo e analítico. A amostragem caracterizou-se como do tipo probabilística por conglomerado em um estrato. O cálculo amostral foi realizado considerando-se a prevalência de 50% de violência escolar, sendo adotado um nível de confiança de 95% e margem de erro de 5%, efeito do desenho (Deff) de 1,7 e um acréscimo de 20% para perdas. Estimou-se a amostra final em 678 adolescentes. Para a coleta dos dados utilizou-se o instrumento denominado Escala de Violência Escolar, escala tipo Likert que mensura frequência e gravidade da violência escolar. Analisou-se as seguintes variáveis: sexo, idade, violência escolar, violência escolar física, psicológica, material, virtual e simbólica; vitimização por violência escolar, agressão por violência escolar, bullying, bullying físico, bullying psicológico, bullying virtual, uso de álcool, porte de arma branca e arma de fogo na escola. Os dados coletados foram analisados com o SPSS versão 18.0 e apresentados por meio da estatística descritiva (distribuições absolutas e percentuais, média, mediana e desvio padrão). Para análise inferencial utilizou-se os testes do Qui-quadrado e Exato de Fisher. O nível de significância a ser adotado nos testes estatísticos foi de 5% e intervalo de confiança de 95%. Resultados: A violência escolar autorelatada atingiu 86,3% dos estudantes. As adolescentes foram vítimas, predominantemente, da violência psicológica, enquanto os adolescentes sofreram maior vitimização por violência física e material. Verificou-se associação significativa entre as variáveis “ser agressor” com o “uso de álcool” (p<0,001; RP=3,92 [2,01-7,65]), “portar arma branca na escola” (p=0,03; RP=2,17 [1,08-4,34]) e “portar arma de fogo na escola” (RP=17,73; [2,32-135,02]). Quanto ao bullying escolar, 29,5% dos escolares relataram vitimização por bullying, enquanto 8,4% dos estudantes afirmaram praticarem bullying contra outro estudante. Observou-se a predominância dos estudantes do sexo masculino nos casos de bullying tanto atingiu 86,3% dos estudantes. As adolescentes foram vítimas, como vítimas quanto como agressores. Conclusões: Infere-se que a violência escolar, na maioria dos casos, envolve escolares do sexo masculino, sendo vítimas e/ou agressores que demonstram comportamento de risco na escola. De modo semelhante, o bullying atinge, majoritariamente, estudantes do sexo masculino, que alternam o papel de vítima e de agressores, tendo os agressores de bullying mais chances de uso de fumo e consumo de álcool na escola.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }