@MASTERSTHESIS{ 2012:476110908, title = {Estrutura e composição de macroalgas de manguezais hipersalinos do Rio Grande do Norte, Brasil: Diversidade e suas correlações com as variáveis ambientais}, year = {2012}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2467", abstract = "Os ambientes costeiros e marinhos no mundo vem sofrendo um considerável processo de degradação nos últimos anos. As macroalgas, principais constituintes das comunidades fitobentônicas, são fundamentais para o estabelecimento do equilíbrio e resiliência dos ecossistemas nestes ambientes. Em padrões escalares, os manguezais são ambientes costeiros e podem ser considerados ecótonos, por haver uma interposição de ambientes continental e marinho sobrepostos. Os organismos existentes nestes ambientes tornam-se resistentes a forte transição que ocorre, a exemplo as macroalgas do grupo “Bostrychietum”, que formam comunidades homogêneas na maioria dos manguezais do mundo. Os manguezais podem estar distribuídos em duas categorias: os continentais, que abrigam comunidades biológicas resistentes às fortes variações físico - químicas, e as de ilhas oceânicas que formam bancos de águas rasas ou áreas lagunares bem separadas do continente. No Brasil, os manguezais são exclusivamente do tipo continentais, exceção os de Fernando de Noronha, com a maior área costeira na América do Sul. Este padrão ecossistêmico normalmente está associado a sistemas fluviais que são os estuários e é associado a diversos distúrbios biológicos, a exemplo das variações da salinidade; o que confere ambientes distintos em diversidade biológica, conferindo plasticidade fenotípica entre as populações. Os estuários podem ser classificados de três tipos: Positivos, “Low-Inflow” e Negativos. Manguezais brasileiros estão comumente associados a estuários Positivos que são aqueles em que a adição de água doce do rio, chuva, descarga e derretimento do gelo excedem a perda por evaporação ou congelamento, estabelecendo um gradiente de densidade longitudinal em que dirige um volume líquido de saída para o oceano. Porém, na região semi -árida do Nordeste brasileiro, ocorrem algumas particularidades ecossistêmicas. Os ambientes mangue-estuarinos demonstram características hipersalinas, sendo também considerados negativos e/ou inversos, pois, por situarem em regiões áridas e semi- áridas, a vazão de água doce nesses sistemas é praticamente nula o que os tornam com um gradiente de densidade longitudinal com o sinal oposto em relação aos estuários positivos e as concentrações de sal raramente inferiores a 42. Dois manguezais (Rio Casqueira e Tubarão), localizados no litoral setentrional do Estado do Rio Grande do Norte, município de Macau, revelaram-se de caráter negativo e hipersalinos, além de serem bastante peculiares em termos de composição de espécies macroalgais e da própria dinâmica do ambiente. Um estudo-piloto realizado no mês de Abril de 2010 revelou uma ficoflora visualmente diversa, que atipicamente coloniza substratos lamacentos em grande abundância e que se assemelha àquelas tipicamente encontradas em ambientes marinhos típicos. Visando contribuir com o conhecimento científico acerca das macroalgas encontradas, o presente estudo tem como principal objetivo: realizar uma investigação da composição e estrutura da comunidade de macroalgas de dois manguezais hipersalinos no intuito de observar os efeitos da hipersalinidade sob padrões físico-químicos na dinâmica das comunidades algais, estabelecendo uma relação comparativa entre as populações e comunidades de algas marinhas dos ambientes estudados.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }