@MASTERSTHESIS{ 2016:741845086, title = {As características geomorfológicas dos canais de maré influenciam na estrutura e composição das assembleias de peixes? Estudo de caso em um estuário tropical}, year = {2016}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2422", abstract = "A incorporação de uma perspectiva geográfica a ecologia, tem promovido insights através dos quais modelos de paisagem fornecem quadros para o entendimento das variabilidades hidrológicas e geológicas nas regiões estuarinas. Nesse contexto, os arranjos geomorfológicos têm explicado a estrutura do nécton em diferentes escalas. Tais modelos fundamentam-se em duas hipóteses: i) a paisagem determina a configuração das variáveis fisioquímicas, e hidrodinâmicas, ii) a geomorfologia pode afetar a distribuição e uso do hábitat pelas espécies uma vez que determinadas geometrias podem suportar ou atrair maiores densidades. Estes fatores são observados nas redes de drenagem que compõem os estuários, os canais de maré. Nestes locais, processos como a dissipação da energia tidal estratificação, maré e circulação de nutrientes, são fatores decisivos na estruturação das assembleias. Em tal contexto peixes estuarinos, tendem a ter um gasto de energia significativo adequando-se as condições de salinidade e temperatura. Desta forma, canais podem ofertar refúgio tidal e térmico, nas estruturas que formam sua paisagem, desempenhando um papel na persistência das espécies durante os ciclos de maré. Os estreitamentos na geometria dos canais provocam a dissipação da maré, sobretudo devido principalmente a frenagem ocasionada pela fricção das margens. A mediada que o canal se estreita observa -se a formação de um gradiente físico e químico associado a geomorfologia. Assim, assembleias podem diferir ao longo de porções distintas dos canais. Por exemplo a dinâmica hidráulica e a circulação hialina pode ser determinante na presença de certas espécies. comprimento, acarretam mudanças na composição das assembleias de peixes estuarinos. Então canais com morfometrias distintas devem diferir quanto a sua estrutura populacional. Assume-se, portanto que a geomorfologia inerente as redes de drenagem estão diretamente ligadas a função das mesmas no ambiente estuarino, ou seja, variações físicas e químicas ligadas a paisagem atraem espécies de peixes em busca refúgio, alimento e reprodução. Por esta razão, o presente trabalho buscou verificar a maneira que as características geomorfológicas (comprimento, largura, divisões, conexão com o canal principal e número de meandros) em dois canais de maré de segunda ordem, afetam a composição, distribuição e abundância das assembleias de peixes ao longo de um gradiente salino em um regime sazonal. Para tanto foram realizadas seis excursões (3 no período seco e 3 no chuvoso). Em cada canal foram estabelecidos quatro pontos amostrais, dois dos quais representavam a zona inferior e dois a porção superior. Em cada ponto foram realizados três arrastos utilizando uma rede beach seine. Os fatores ambientais foram aferidos através de uma soda Logo variações nas medidas geomorfológicas, tais como largura e multiparamétrica. A geomorfometría foi obtida através de imagens de satélite. Um total de 6.901 indivíduos, pertencentes a 76 espécies, foram capturados. Nesse estudo constatou-se diferenciação entre as zonas, onde as regiões próximas a conexão com o canal principal paresentaram maior riqueza e densidade de peixes. Atribuiu-se tal padrão a proximidade destas zonas com o canal principal, tamanho da abertura da boca do canal bem como a largura do mesmo. As zonas inferiores apresentaram-se mais instáveis em termos de salinidade e oxigênio dissolvido, desta forma as zonas superiores foram caracterizadas pela dominância de pequenos gobídeos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }