@MASTERSTHESIS{ 2015:1540071842, title = {Saberes docentes de professores de Matemática do Ensino Fundamental e Médio em uma abordagem inclusiva de alunos deficientes visuais: Realidades e possibilidades}, year = {2015}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2375", abstract = "Diante da realidade vivenciada na sociedade e nas escolas no sentido da inclusão, onde a segregação, de modo camuflado, ainda vem sendo colocada em prática até os dias atuais, nossa pesquisa se enquadra como uma pesquisa qualitativa investigativa e volta-se para o processo de ensino que se dá em meio à inclusão de alunos deficientes visuais no ensino básico. Desse modo, realizamos nossos estudos tomando como sujeitos seis professores de Matemática de salas de aula que tem alunos DV, ainda consideramos como sujeitos de pesquisa a Presidente do Instituto dos Cegos de Campina Grande, a cuidadora da Escola e a professora da sala de AEE. Tínhamos como objetivo identificar as concepções dos professores de Matemática sobre inclusão, sobre o uso de materiais manipuláveis em suas aulas, como também identificar os saberes docentes mobilizados pelos esses professores na prática inclusiva. Com relação aos demais sujeitos da pesquisa, buscamos compreender a função deles neste processo de ensino, especificamente a responsabilidade que lhes cabe, também identificando a responsabilidade do Instituto dos Cegos com a Escola. Para tanto, nos norteamos com a seguinte pergunta: Como se dá a mobilização de saberes docentes dos professores de Matemática da E.E.E.F.M Senador Argemiro de Figueiredo e quais são estes saberes? Como instrumentos de coleta de dados, realizamos questionários, redação, entrevista, apresentação de uma proposta didática, notas de campo e gravação de áudio, a fim de identificar as concepções dos professores sobre o processo de inclusão de alunos DV em escolas públicas regulares. A escolha por esta Escola se deu pelo grande número de alunos deficientes visuais matriculados na mesma, totalizando em 23 e 20 frequentes. Tais alunos estão distribuídos entre o 6º ano do Ensino Fundamental e o 2º ano do Ensino Médio, tendo seis professores de Matemática envolvidos neste meio, como também uma cuidadora e uma professora da sala de AEE. A Escola possui uma ligação com o Instituto dos Cegos, de onde tivemos informações iniciais sobre a própria Escola. A elaboração da proposta didática mencionada surgiu de estudos realizados por uma equipe vinculada à um trabalho colaborativo de um projeto maior, CAPES/OBEDUCUFMS/UEPB/UFAL. Fizemos parte deste Projeto em rede, no núcleo UEPB, o qual se compõe de quatro equipes com focos distintos, sendo a nossa equipe denominada Deficiência Visual e Educação Matemática, constituída por um pesquisador, um mestrando, dois professores de Matemática do Ensino Básico e dois graduandos do curso de Licenciatura em Matemática. Dentre os resultados de nossa pesquisa, apontamos a falta de preparação dos professores, da estrutura da Escola e o tempo que os professores têm para preparar suas aulas. Identificamos também, por muitas vezes, os professores de Matemática não se sentindo capazes de avaliar seus alunos deficientes visuais, e acreditarem ser esta obrigação da pessoa denominada cuidadora na Escola, ou a professora pedagoga que apoia os alunos deficientes visuais. Além disso, percebemos que a ideia de inclusão por alguns dos professores é contraditória, pois acreditam que com salas específicas seria mais produtiva para a aprendizagem de alunos especiais. De modo mais específico, sobre os saberes docentes, identificamos que a mobilização estabelecida não é satisfatória, pois há muitas lacunas no conhecimento dos professores, dentre eles, o saber utilizar o Braille e o saber manipular materiais.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }