@MASTERSTHESIS{ 2015:715894978, title = {O uso da calculadora científica na resolução de problemas matemáticos nas aulas de Matemática do Ensino Médio: Investigando concepções e explorando potencialidades}, year = {2015}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2392", abstract = "A presente pesquisa teve por objetivo explorar as concepções sobre o uso da calculadora científica e possibilidades deste uso no processo de resolução de problemas matemáticos. Foi realizada com alunos de uma turma do 3º Ano do Ensino Médio de uma escola da rede estadual de ensino da cidade de Afogados da Ingazeira PE, no período de setembro/2014 a maio/2015. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, a qual se baseia, principalmente, na percepção e na compreensão humana e o próprio pesquisador é um instrumento ao observar ações e contextos. O estudo de caso é a metodologia de estudo adotada, pois permite retratar situações da vida real, sem prejuízo de sua complexidade e de sua dinâmica natural. Utilizamos como instrumentos de levantamento de dados a observação participante, entrevistas (semiestruturadas) com a professora regente da turma e com os alunos constituintes dos estudos de caso e diário de bordo do investigador. Iniciamos a pesquisa com a realização de um Teste Diagnóstico, para a escolha dos quatro alunos constituintes dos estudos de caso. Em seguida, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, sendo uma com a professora da turma, objetivando identificar as suas concepções sobre o uso da calculadora científica nas aulas de Matemática do Ensino Médio, bem como sobre a utilização da Metodologia de Resolução de Problemas e outra, com os mesmos objetivos, com os quatro alunos constituintes dos estudos de caso. Posteriormente, realizamos, com toda a turma, uma Oficina, para apresentação da calculadora científica. Subsequentemente, foram realizadas seis sessões de resolução de problemas, sendo as três primeiras sem o uso da calculadora científica, e as três seguintes, com a utilização desta ferramenta. Ao final das sessões de resolução de problemas, uma segunda entrevista foi realizada com os alunos constituintes dos estudos de caso, a fim de identificar até que ponto as concepções da professora da turma influencia as concepções dos alunos, bem como possíveis mudanças de concepções ocorridas no decorrer do processo. Os resultados apontam para uma não utilização da calculadora (nem mesmo a básica) na sala de aula, pela professora de Matemática da turma pesquisada. Os resultados apontam ainda para concepções de ensinar e aprender arraigadas a posturas tradicionais, não favorecendo a autonomia dos alunos nem o uso de tecnologias essenciais ao seu convívio em sociedade. Os alunos consideram que usar a calculadora faz com que desaprendam a fazer cálculos manuscritos, tornem-se dependentes da máquina, calculem mecanicamente. Outra preocupação, tanto dos alunos quanto da professora, é com relação ao fato de a calculadora não ser utilizada em ENEM e vestibulares. Entretanto, vale destacar que, atualmente, os concursos (como o ENEM) e vestibulares trazem situações que avaliam competências ligadas à argumentação, conceitos e propriedades e não especificamente ao cálculo. Assim, não é o fato do uso da calculadora, em si, que irá causar prejuízo aos alunos, mas a forma como esta será utilizada. Esperamos que este trabalho contribua para a discussão em torno do assunto e possa, dessa forma, também contribuir para uma melhoria da qualidade do ensino/aprendizagem da Matemática em nosso país.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }