@MASTERSTHESIS{ 2014:2142877265, title = {(In) segurança alimentar familiar com enfoque na iniquidade social}, year = {2014}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2365", abstract = "Objetivos: Apontar prevalências de insegurança alimentar, assim como seus fatores associados, em diferentes cenários epidemiológicos do Brasil; e avaliar a situação de (in)segurança alimentar de famílias com crianças menores de cinco anos residentes em área de vulnerabilidade social e sua associação com características biológicas e da situação de saúde das crianças, e com o contexto socioeconômico familiar. Métodos: Realizaram-se dois estudos: uma revisão sistemática com metanálise considerando as bases de dados SciELO, LILACS e PubMed, e um estudo transversal sobre a situação de (in)segurança alimentar entre famílias em área de vulnerabilidades social. No primeiro estudo, foram selecionados artigos publicados entre janeiro de 2004 e janeiro de 2014, usando-se a palavra-chave “Segurança Alimentar e Nutricional”. Os estudos analisados foram categorizados considerando diferentes cenários epidemiológicos. No segundo estudo, foram observadas famílias com algum membro ex-catador de materiais recicláveis do lixão desativado de Campina Grande e com crianças menores de cinco anos. Nesse estudo, avaliou-se a influência de características biológicas e da situação de saúde das crianças, bem como do contexto socioeconômico familiar, na insegurança alimentar. A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar foi adotada como instrumento na medição da segurança alimentar. Resultados: Na revisão da literatura, foram sistematizados os resultados de 31 artigos, indicando-se altas médias ponderadas das prevalências de insegurança alimentar nos diferentes cenários identificados (escolas/creches = 61,8%, serviços de saúde/beneficiários do Programa Bolsa Família = 76,6%, populações em iniquidades sociais = 87,2%, estudos de base populacional = 25,9%). A renda familiar, a quantidade de indivíduos no domicílio e o tipo de moradia foram as condições que apresentaram relação inversa significante com a insegurança alimentar mais grave. Entre as famílias avaliadas residentes nas proximidades do lixão desativado de Campina Grande, somente 3,9% das mesmas foram classificadas na categoria de segurança alimentar. As frequências de insegurança alimentar moderada (34,2%) e grave (32,4%) foram as predominantes. Maiores chances de insegurança alimentar foram encontradas em famílias com destino do lixo não coletado e com crianças que tiveram perda de peso nos últimos 15 dias que antecederam a coleta dos dados. Conclusões: Em conjunto, os achados deste trabalho reforçam a determinação social da insegurança alimentar entre as famílias brasileiras. Neste sentido, devem ser reforçadas ações políticas sociais e econômicas que possibilitem a melhoria das condições de vida de famílias em desigualdade social, no intuito de assegurar o acesso oportuno aos alimentos e lhes garantir o direito humano à alimentação adequada.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }