@MASTERSTHESIS{ 2015:1152120443, title = {Adesão ao tratamento da tuberculose: Aspectos da vulnerabilidade programática}, year = {2015}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2321", abstract = "Apesar de avanços tecnológicos relacionados a descobertas de insumo, tratamento e cura, a tuberculose persiste como um grave problema de saúde pública. Um dos maiores obstáculos para seu controle é a inadequação ou o abandono do tratamento, e um grande desafio é encontrar soluções eficazes que facilitem a adesão ao tratamento. Objetivo: Analisar os potenciais de adesão ao tratamento da tuberculose, através dos escores dos marcadores de adesão, relacionados aos aspectos de vulnerabilidade programática, no município de Campina Grande, estado da Paraíba. Material e Métodos: Estudo descritivo, de recorte transversal, e abordagem quantitativa. Adotou-se como referencial teóricometodológico o conceito de adesão ao tratamento trabalhado por Bertolozzi e colaboradores e o conceito das dimensões de vulnerabilidade proposto por Ayres e colaboradores. Para a coleta de dados, utilizou-se um instrumento, validado para ser adotado no âmbito da Atenção Primária à Saúde, que possibilita elucidar marcadores de adesão ao tratamento da tuberculose e estabelece escores, variando de 1 a 3, conforme os potenciais de adesão. A dimensão analítica abordada foi a vulnerabilidade programática, expressa por 12 marcadores e analisada nos eixos de estrutura e dinâmica da organização dos serviços de saúde, e de operacionalização das ações. A coleta aconteceu no mês de março de 2015, no município de Campina Grande-PB, envolvendo 39 doentes com tuberculose, diagnosticados no período de setembro de 2014 a fevereiro de 2015. Para a análise dos dados, foi realizada estatística descritiva e fatorial de correspondência múltipla, com obtenção de planos representando a configuração das variáveis no espaço. Resultados: Em ambos os eixos de análise, as medianas mais elevadas e as maiores variações foram evidenciadas no escore 3; o escore 2 foi o mais conciso; e o escore 1, apesar de medianas inferiores a 20 %, apresentaram grande dispersão. Os marcadores que tiveram o escore 1 como o mais expressivo foram ‘dificuldade no tratamento em relação ao apoio do serviço de saúde’, ‘tempo para receber o diagnóstico’ e ‘recebimento de visita domiciliária’. Para o escore 3, os que mais contribuíram foram os marcadores relativos ao vínculo. O grupo composto por doentes que obtiveram o diagnóstico em período superior a 1 mês, recorreram a 3 ou mais serviços para obter o diagnóstico e procuraram o consultório médico privado ou o Hospital como primeiro serviço, representou uma associação de características indicativa de uma baixo potencial de adesão ao tratamento. Conclusões: O modelo centralizador adotado pelo município no tocante a assistência a tuberculose, parece manter relação com a pequena variabilidade na distribuição dos escores, e potencializa os baixos escores de alguns marcadores, a exemplo do marcador ‘recebimento de visita domiciliária’. As trajetórias pouco eficientes sugerem fragilidades da Estratégia Saúde da Família, contribuindo para os baixos potenciais de adesão. É indispensável repensar a organização dos serviços de saúde de atenção a tuberculose, fortalecendo a Estratégia Saúde da Família, para favorecer o diagnóstico precoce e adesão ao tratamento.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública - PPGSP}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }