@MASTERSTHESIS{ 2013:1475414279, title = {A cachaça e o desenvolvimento turístico: uma análise das representações do espaço e dos atores envolvidos na atividade turística no brejo paraibano}, year = {2013}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2069", abstract = "A cachaça passa por um processo de revalorização na Paraíba no qual novas representações e simbologias estão sendo (re)construídas e naturalizadas como bebida tradicional. Um dos elementos para a (re)valorização da cachaça é o reconhecimento da mesma como bebida genuinamente brasileira, o que implica valores culturais, históricos e de plantio diferenciando a de outros destilados. Essa nova representação simbólica dada à cachaça faz com que este destilado se relacione com o turismo regional. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é interpretar de que forma a redefinição da cachaça se relaciona com o desenvolvimento regional e turístico do Brejo Paraibano. A teoria aplicada foi a dos sítios simbólicos de pertencimento, do economista Hassan Zaoaul, sendo usados na análise os conceitos de construção do espaço e de representação. A pesquisa teve caráter qualitativo com entrevistas semi-estruturadas realizadas com uma amostra de donos de engenhos, membros do Fórum de Turismo do Brejo Paraibano e pessoas com mais de 50 anos residentes na área. Na análise das entrevistas utilizamos o arcabouço teórico metodológico das representações sociais de Moscovici. Para a realização da historicização, empregamos a revisão bibliográfica, a história oral e a memória, à luz da história cultural. Reconstruímos uma versão sobre a produção da cana-de-açúcar no Brejo, incluindo os engenhos; a instalação, atuação e declínio das usinas nesse processo. Posteriormente, analisamos a construção do espaço e as representações decorrentes do mesmo, apreendendo as representações sobre: desenvolvimento, desenvolvimento turístico e sobre a cachaça. A cachaça passa a ter uma nova roupagem, um novo conceito sobre seu consumo que se reflete na forma de produção, quando são estabelecidos padrões de qualidade que atestam sua pureza e a instituem como própria para o consumo. Nesse contexto, engenhos que são tradicionais, a exemplo do Engenho Lagoa Verde, tiveram que se adaptar às novas exigências para permanecer no mercado. Outros engenhos surgiram nesse momento de revitalização da cachaça, a exemplo do engenho Triunfo, mas com o rótulo de tradicional. Ao mesmo tempo em que ocorre esse processo de valorização da cachaça, os engenhos são apropriados para e pelo turismo, ocasionando transformações no espaço para atrair os turistas que procuram espaços reconstruídos como tradicionais.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Mestrado em Desenvolvimento Regional - MDR}, note = {Desenvolvimento Regional} }