@MASTERSTHESIS{ 2014:1984273362, title = {Efeito da temperatura sobre o período de incubação, período latente e produção de esporos de Amphobotrys ricini em frutos de mamoneira}, year = {2014}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/2004", abstract = "A mamoneira (Ricinus communis L.) é uma espécie oleaginosa tropical, sendo o óleo extraído de suas sementes um dos mais versáteis da natureza e com inúmeras aplicações industriais. Como todas as espécies de plantas cultivadas ela está sujeita a diversas doenças. Dentre as doenças que ocorrem na cultura da mamoneira, o mofo cinzento, causado pelo fungo Amphobotrys ricini, é considerado uma das mais destrutivas, sendo responsável por perdas de até 100% da produção. Para o desenvolvimento de epidemias é necessário, além do patógeno e do hospedeiro suscetível, que as condições climáticas sejam favoráveis ao desenvolvimento da doença. Dentre os fatores climáticos que afetam o desenvolvimento das doenças de plantas, a temperatura é considerada muitas vezes o mais relevante, uma vez que afeta diretamente a duração do período de incubação e do período latente. Contudo, para o patossistema R. communis x A. ricini, até o momento não havia sido investigado o efeito dessa variável sobre duração do período latente (PL), período de incubação (PI) e tampouco sobre produção de esporos (ESP) do fungo. Dessa forma, frutos verdes de mamoneira das cultivares BRS Paraguaçu e IAC Guarani foram colhidos, desinfestados em álcool e hipoclorito de sódio e então inoculados com uma suspensão de 2 x 10 esporos.mL -1 de A. ricini. Após inoculação os frutos foram acondicionados em caixas de acrílico e mantidos sob diferentes temperaturas por um período de sete dias. Foram avaliadas as temperaturas variando de 16 a 32 ºC. As avaliações do PI e PL foram feitas por meio da inspeção visual a cada oito horas, enquanto que a ESP foi avaliada ao final do período de sete dias, por meio da lavagem dos frutos em solução de álcool 50%. O fungo foi capaz de infectar os frutos de mamoneira, ou seja, completar o PI, tanto nas temperaturas de 16 ºC quanto a 32 ºC. No entanto, nas temperaturas de 31 e 32 °C o fungo não foi capaz de completar o PL durante o período de condução do ensaio. Os menores períodos de incubação e latente foram observados nas temperaturas de 24 e 25 ºC. Sendo que nessas temperaturas foram observados os maiores valores de ESP, que variam entre 1,35 à 3,28 x 10 6 esporos por mL. Em temperaturas acima de 31 ºC a ESP foi considerada nula uma vez que o fungo não foi capaz de completar o PL. A relação entre a temperatura e PI, PL e ESP foi descrita com base em equações quadráticas, com r variando de 0,85 a 0,99. Com base nas derivadas de primeira ordem das equações de regressão a temperatura ótima para o desenvolvimento do fungo ficou situada entre 22 e 26 ºC.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Mestrado em Ciências Agrárias}, note = {Ciências Agrárias} }