@MASTERSTHESIS{ 2014:463017650, title = {Atenção primária da saúde para prevenção da deficiência visual congênita em crianças}, year = {2014}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1997", abstract = "Objetivou-se investigar o processo de prevenção à deficiência visual congênita durante o pré-natal realizado pelo enfermeiro inserido na Estratégia Saúde da Família. Foi feito um estudo transversal, descritivo e exploratório com abordagem quantitativa utilizando dados primários e secundários realizado na Secretaria de Saúde do Município de Campina Grande- PB por meio das notificações de sífilis congênita no Sistema de informação de Agravos de Notificação (SINAN-NET) e com 83 enfermeiros das Unidades Básicas de Saúde da Família situadas na zona urbana utilizando questionário. Foi utilizado um software estatístico para processamento dos dados, fazendo-se uso da estatística descritiva e do teste qui-quadrado. O presente estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa sob protocolo nº16188513.7.0000.5187. Os dados foram levantados no período de 2007 a 2012, sendo constatado um crescimento anual totalizando113 casos de sífilis congênita no município de Campina Grande-PB. Em relação ao perfil materno, observou-se que da amostra de casos identificadas 63,7% tinham de 20-34 anos de idade, 76,9% são da raça/cor parda, 30% possuem o ensino fundamental incompleto, 98,2% das crianças notificadas eram menores de 1 ano de idade, 97% residiam na zona urbana, 78,7% das mães realizaram pré-natal, 62,8% fizeram tratamento para sífilis de forma inadequada e 79,6% não tiveram seus parceiros tratados. Em relação às ações de prevenção realizadas no pré-natal com enfermeiros, conclui-se que 69,9% dos enfermeiros não realizam atividades educativas sobre prevenção de deficiências, 83,6% informaram sobre a importância da vacinação contra rubéola, 100% solicitaram sorologia para toxoplasmose, 98,6% para sífilis, 57,5% fizeram o tratamento da sífilis gestacional na própria unidade, 97,3% dos enfermeiros afirmam que trataram a gestante e seu parceiro, 90,4% fazem referência na consulta a toxoplasmose, 64,4% não orientam as mães a proteger áreas de recreação infantil, 64,4% orientam a lavar as mãos ao manipular a terra, 89% orientam a lavar as frutas e verduras antes de ingeri-las, 52,1% não orientam a fazer limpeza diária nas caixas sanitárias dos gatos, 56,2% afirmam orientar as mães quanto ao controle das moscas e vetores, 90,4% a ingerir apenas água tratada ou fervida, 72,2% a comer carnes sempre bem cozidas e 52,1% a não experimentar carnes cruas. Alusivo as associações feitas entre as ações e o perfil dos enfermeiros, verificou-se que a maioria não apresentou associação estatisticamente significativa, destacando-se entre as que obtiveram associação, o fato de alguns enfermeiros que não conheciam a política norteadora de combate a cegueira congênita, serem os que menos referiam em suas consultas a prevenção desta deficiência, demonstrando o despreparo profissional. Através dos resultados obtidos, pode-se concluir que a prevenção da deficiência visual congênita é realizada, porém de forma indireta e pouco satisfatória diante o crescente número de sífilis congênita que é de fácil prevenção, detecção e tratamento. Os enfermeiros conseguem realizar a maior parte das ações que são preconizadas pelo Ministério da Saúde quanto ao pré-natal, porém demonstram fragilidades no quesito educação em saúde e, principalmente, em relação à deficiência em questão.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Mestrado em Saúde Pública}, note = {Saúde Pública} }