@MASTERSTHESIS{ 2012:983372585, title = {Aleitamento materno em crianças menores de um ano e sua relação com a segurança alimentar e nutricional}, year = {2012}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1954", abstract = "Esta pesquisa objetivou avaliar a associação entre a duração do aleitamento materno entre crianças menores de um ano segundo a situação de segurança alimentar e nutricional nos domicílios em que elas residem. Foi realizado em 2005 um estudo um estudo longitudinal, retrospectivo com amostra intencional em 14 municípios do estado da Paraíba, no qual foram entrevistadas 301 famílias que possuíam crianças menores de um ano. Aplicou-se um questionário estruturado sobre características socioeconômicas, de moradia, saúde materna, práticas alimentares das crianças, amamentação e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. As durações medianas do aleitamento materno exclusivo e total foram calculadas pela técnica de sobrevivência de KaplanMeier. Utilizou-se o teste de Log-Rank para a comparação dos tempos de aleitamento segundo a situação de segurança e os níveis de insegurança alimentar e nutricional. As variáveis foram incluídas em um modelo multivariado de regressão de Cox de acordo com a estatística Wald com o cálculo do hazard ratio. Realizou-se a análise estatística por meio do software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 15. A média da idade foi de 5,8 meses (IC95%:5,4 6,2) entre as crianças estudadas, destas 57,7% eram do sexo feminino e 58,7% foram declaradas de etnia parda/negra. A maioria das mães ou responsáveis apresentaram baixo nível socioeconômico e de moradia, sendo aqueles que residiam em zona rural possuidores de pior condição. Dentre as mães das crianças avaliadas verificou-se um grande número de gestações e filhos, além de alta frequência de cesarianas. Na gestação, a maior parte das mães recebeu orientações sobre amamentação (86,6%). As características que muito ajudam na amamentação, segundo as mães, foram a boa alimentação da mãe, fazer o pré-natal, ter mais tempo para cuidar do bebê e o pai da criança apoiar a prática. Os aspectos considerados prejudiciais à amamentação foram mamas empedradas, inflamação das mamas, a mãe estar doente e a mãe trabalhar fora. Água, leite fluído ou pó e chá foram os itens alimentares oferecidos com maior frequência às crianças avaliadas. A segurança alimentar nas famílias com crianças foi de 50,8%, enquanto a insegurança alimentar nos níveis leve, moderado e grave foi de 18,6%, 19,6% e 11,0%, respectivamente. O tempo mediano de aleitamento, segundo a análise de sobrevivência, durou 32,4 dias no aleitamento exclusivo (IC95%:27,9 36,9) e 214 dias (IC95%:165,6 262,0) no aleitamento total. A duração mediana do aleitamento exclusivo em função da segurança e insegurança alimentar leve ou moderada foi de 30,4 dias, contra 61,8 dias quando a família encontrava-se em insegurança alimentar grave ( Log-Rank=4,4; p=0,036). Esteve associado significativamente com a duração do aleitamento exclusivo o acesso à coleta pública de lixo e a insegurança alimentar grave. Não foi possível verificar relação com as variáveis estudadas e o aleitamento total devido ao alto número de censuras. Conclui-se que as mães estudadas mantiveram maior tempo de aleitamento materno exclusivo em situações mais desfavoráveis de vida, demonstrando que a amamentação parece ser incorporada pelas famílias para manter a saúde e sobrevivência da criança numa situação de vida frágil.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Mestrado em Saúde Pública}, note = {Saúde Pública} }