@MASTERSTHESIS{ 2012:2146065644, title = {Inclusão social da pessoa com deficiência física: fatores relacionados à sua permanência no mercado de trabalho}, year = {2012}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1862", abstract = "O estudo buscou traçar um perfil socioeconômico e epidemiológico de pessoas com deficiência física inseridas na Lei de Cotas, analisar a sua qualidade de vida no trabalho (QVT), identificar os fatores responsáveis pela sua permanência na atual ocupação e buscar queixas de saúde atuais. Para isto foi realizada uma pesquisa qualiquantitativa, cuja amostra constituiu-se de 110 indivíduos com algum tipo de deficiência física. Para coleta dos dados secundários foi utilizado um formulário construído a partir das fichas de avaliação já existentes no setor de avaliação da Fundação Centro de Apoio ao Portador de Deficiência (FUNAD), local aonde foi realizada a pesquisa. Os dados quantitativos foram analisados e expostos através do software estatístico SPSS 18.0. A QVT foi analisada através de uma escala polarizada e do alfa de Crombach e, finalmente, as questões subjetivas foram analisadas por meio da análise de conteúdo temática. Os resultados mostraram que o sexo masculino foi predominante, com 66,36% da amostra. A média da idade foi de 29,19 para os homens e 30,86 para as mulheres. A maior parte dos entrevistados tem apenas o segundo grau completo e ganha entre um e dois salários mínimos. Quanto ao perfil epidemiológico, observou-se que, entre os homens as causas externas foram as principais causadoras de deficiência, enquanto nas mulheres as doenças infecciosas ocorreram de forma mais frequente e que o principal tipo de deficiência encontrado foi a monoparesia de membro inferior. As principais queixas relatadas pelos entrevistados foram: dores, limitação ou incapacidade na realização das atividades básicas da vida diária, o preconceito sofrido e a limitação na prática de atividades físicas. Em relação à situação profissional atual dos entrevistados, 50,9% da amostra estão trabalhando atualmente. Destes, 73,2% são funcionários regulamentados, ou por concurso público ou pela Consolidação das Leis do Trabalho. Da amostra que se encontrava desempregada, 44,44% nunca conseguiram trabalhar. Quanto à percepção de QVT, apenas 10,72% encontravam-se satisfeitos. Quando questionados sobre quais dos fatores que mais influenciavam a permanência em uma determinada ocupação, as principais respostas foram respeito dos empregadores; salário, estabilidade, quantidade e trabalho e carga horária. Faz-se necessário, porém, a realização de estudos mais amplos e específicos para que realmente possa se verificar os índices de empregabilidade entre as pessoas com deficiência em nosso país e região. Além disso, há também a necessidade de aplicação de programas de treinamento, maior participação governamental, estabilidade profissional e condições adequadas de trabalho.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Mestrado em Saúde Pública}, note = {Saúde Pública} }