@MASTERSTHESIS{ 2006:714598207, title = {PÚLPITOS E PALANQUES: A VISÃO POLITICA-PARTIDÁRIA DOS PASTOERS EVANGÉLICOS DE CAMPINA GRANDE}, year = {2006}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/tede/jspui/handle/tede/1678", abstract = "Há muito tempo, em várias sociedades ocidentais, os indivíduos vêm estudando as relações estabelecidas, ao longo do tempo, entre os poderes terreno e espiritual, mais precisamente, entre a(s) religião(ões) e o estado(s). Na atual conjuntura social em que nos encontramos, com valores culturalmente antes aceitos sendo descentralizados, percebe-se que a relação evangélico e igreja parece ter sido, ao longo das duas últimas décadas, fator analisável entre estudiosos da cultura e da sociedade, especificamente em se tratando desta temática/relação em contexto de Brasil. O objetivo dessa pesquisa foi catalogar, selecionar e analisar o discurso de pastores evangélicos de Campina Grande com o intuito de descrever a influência ou não-interferência da fala do pastor sobre a opinião do membro da comunidade em que é líder, no que diz respeito às eleições e aos candidatos a cargos político-partidários. A pesquisa tomou como ponto de partida uma frase clicherizada no meio evangélico: irmão vota em irmão . A partir deste lugar-comum, procurou-se perceber o porquê de haver em Campina Grande um número considerável de evangélicos declarados tomou-se o Censo de 2000/IBGE como referência e este mesmo número, entre os eleitores válidos, não serem capazes de eleger um candidato a um cargo eletivo, mesmo este se declarando irmão . Procurou-se responder à pergunta: o líder evangélico/pastor interfere na opinião do rebanho que pastoreia? Para chegar-se a uma conclusão, utilizou-se uma abordagem metodológica que priorizou tanto o aspecto quantitativo quanto o qualitativo, uma vez que foram necessários os seguintes procedimentos para a coleta de campo: 1) confecção de questionário, 2) aplicação desses questionários aos informantes (pastores/líderes evangélicos) e 3) análise dos dados. Os resultados a que se chegou demonstraram que os evangélicos não constituem uma categoria social alienada de seus direitos e deveres, conforme comumente se falou. Ao contrário, os dados indicam que em Campina Grande, quando de uma eleição, um forte candidato do meio evangélico a um cargo político não obteve votos suficientes para ser eleito, embora a sua comunidade religiosa de origem tivesse o número mais que suficiente de eleitores para elegê-lo ao cargo pretendido embora não seja prática do líder evangélico sugerir nomes quando a questão tratada é eleição. A pesquisa desenvolvida procurou aproximar-se das análises de discursos desenvolvidas nos Estudos Culturais.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Mestrado Interdisciplinar em Ciências da Sociedade}, note = {Educação, Linguagem e Cultura; Políticas Sociais} }