@PHDTHESIS{ 2025:748487248, title = {Imunoexpressão das galectinas-1, -3, e -7 em cistos radiculares, cistos dentígeros e ceratocistos odontogênicos}, year = {2025}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5289", abstract = "O cisto radicular (CR), o cisto dentígero (CD) e o ceratocisto odontogênico (CO) constituem as lesões císticas mais frequentes dos ossos gnáticos. Embora intensamente investigados, vários aspectos relacionados à patogênese e ao comportamento biológico desses cistos permanecem incompletamente esclarecidos. Nesse sentido, estudos têm enaltecido a participação das galectinas-1, -3 e -7, proteínas envolvidas em diversos processos biológicos, no desenvolvimento de cistos odontogênicos inflamatórios, com destaque para o CR. Não obstante esses importantes achados, pouco se sabe sobre a participação dessas proteínas na patogênese dos CDs e COs. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a imunoexpressão das galectinas-1, -3, -7 em CRs, CDs e COs. A amostra foi composta por 18 CRs, 18 CDs e 18 COs, provenientes dos arquivos do Laboratório de Histopatologia Oral do Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Dados clínicos (sexo, idade e localização anatômica) foram coletados das fichas de requisição de biópsia. No estudo morfológico, os CRs foram analisados quanto ao padrão do revestimento epitelial (Moreira et al., 2000) e à intensidade do infiltrado inflamatório (Peixoto et al., 2012). No estudo imunoistoquímico, foram determinados os percentuais de imunopositividade citoplasmática e nuclear para as galectinas-1, -3 e -7 em 10 campos microscópicos (400×) do revestimento epitelial e da cápsula fibrosa das lesões (Brito et al., 2018). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente por meio dos testes de Mann-Whitney e de correlação de Spearman (p < 0,05). Quanto à imunoexpressão de galectina-1, foram constatados maiores percentuais medianos de positividade citoplasmática nos CRs, tanto no revestimento epitelial quanto na cápsula fibrosa, com diferença estatisticamente significativa em relação aos COs no componente epitelial (p < 0,001). Todos os grupos analisados, por sua vez, apresentaram baixos percentuais medianos de positividade nuclear para galectina-1 na cápsula fibrosa e no revestimento epitelial (p > 0,05). No que se refere à galectina-3, COs e CDs apresentaram maiores percentuais medianos de positividade citoplasmática e nuclear em relação aos CRs, tanto no revestimento epitelial (p < 0,001) quanto na cápsula fibrosa. Nessa última localização, CDs demonstraram percentuais de positividade nuclear significativamente superior em relação aos CRs (p < 0,001). Quanto à expressão de galectina-7 no revestimento epitelial, foram observados menores percentuais de positividade citoplasmática nos CDs quando comparados aos COs e CRs, sem diferenças estatisticamente significativas entre os grupos (p > 0,05). Em relação à expressão nuclear dessa proteína no componente epitelial, COs exibiram maior percentual mediano de positividade em comparação aos CDs (p = 0,001) e CRs (p < 0,001). Não foram identificadas diferenças significativas nas imunoexpressões das galectinas em relação às características morfológicas dos CRs (p > 0,05). Foram constatadas correlações entre as imunoexpressões dessas galectinas (p < 0,05). Em conclusão, os resultados do presente estudo sugerem a participação das galectinas-1, -3, -7, na patogênese dos CRs, CDs e COs. A galectina-3 pode ser particularmente importante para o desenvolvimento dos CDs e COs, ao passo que a galectina-1 atuaria de forma mais significativa na formação dos CRs. Por outro lado, a translocação nuclear aumentada da galectina-7 no revestimento epitelial pode contribuir para o comportamento biológico mais agressivo dos COs.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }