@MASTERSTHESIS{ 2025:133731443,
 	title = {Saúde bucal em contexto de vulnerabilidade social: análise epidemiológica dos agravos bucais na população em situação de rua},
 	year = {2025},
 	url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5286",
 	abstract = "O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de agravos bucais e os fatores associados entre indivíduos em situação de rua. Tratou-se de uma pesquisa transversal, realizada no município de Campina Grande, estado da Paraíba, cuja amostra não probabilística, por conveniência, compreendeu 133 pessoas em situação de rua. A coleta de dados foi conduzida por duas examinadoras, previamente treinadas e calibradas, nas instituições de assistência e acolhimento à população em situação de rua (PSR) do município, bem como em seus locais de agrupamento nas ruas, em consonância com o modo de atuação das equipes de Consultório na Rua (eCR). Para coleta dos dados sociodemográficos e comportamentais foi empregado um formulário estruturado aplicado por meio de entrevistas. O diagnóstico da cárie dentária foi estabelecido por meio do índice CPO-D, enquanto as consequências da cárie não tratada foram investigadas por meio do indicador PUFA e para o registro das alterações periodontais foram adotados o Índice Periodontal Comunitário (CPI) e o Índice de Perda de Inserção Periodontal (PIP). As análises descritivas e bivariadas dos dados foram efetuadas no software IBM SPSS, aplicando-se os testes Qui-quadrado de Pearson ou Exato de Fisher para verificar possíveis associações entre as variáveis independentes e os desfechos investigados. Adotou-se o nível de significância de 5%. A amostra foi predominantemente masculina (82,7%), compreendida na faixa etária dos 35 aos 44 anos (31,6%), não branca (77,4%), sem companheiro (88%), com 8 anos de estudo ou menos (72,4%). A maioria afirmava realizar a higiene bucal (67,7%), havia visitado o dentista alguma vez na vida (89,5%), e 75,9% referiram não ter acesso aos serviços odontológicos. A autopercepção sobre a necessidade de tratamento alcançou 95,5% e mais da metade (53,4%) relatou dor dentária nos últimos 6 meses. Todos os participantes apresentaram experiência de cárie e alterações periodontais. A mediana do índice CPO-D foi 16, variando de 2 a 32, com maior destaque para o componente perdido (93,2%). A cárie dentária acometeu 87,2% dos examinados e apenas 16,1% não apresentavam consequências de cárie não tratada. Em relação à condição periodontal, o cálculo dental foi predominante (91%), seguido pelo sangramento à sondagem (60,9%) e perda de inserção (48,1%). A cárie dentária esteve associada à autopercepção da necessidade de tratamento (p=0,028) e da presença de dentes fraturados (p<0,001), sendo esta última variável também relacionada às consequências de cárie não tratada (p=0,003). Cálculo dental, sangramento à sondagem e perda de inserção periodontal demonstraram associações individuais com variáveis demográficas, higiene bucal e autopercepção sobre condições bucais. A alta prevalência de agravos bucais no grupo avaliado, bem como a associação com fatores sociais e comportamentais reforçam o caráter prioritário desse público frente à necessidade de atenção odontológica.",
 	publisher = {Universidade Estadual da Paraíba},
 	scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO},
 	note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP}
}