@PHDTHESIS{ 2025:846143478, title = {Efeito da própolis vermelha na durabilidade e resistência de união da interface adesiva}, year = {2025}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5258", abstract = "A própolis vermelha de Alagoas (PVA), tem se destacado por suas conhecidas propriedades antimicrobianas e antioxidantes, que podem contribuir para a preservação da camada híbrida ao longo do tempo. Desta forma, o objetivo desse estudo foi sintetizar e caracterizar um adesivo dentinário incorporado com extrato de própolis vermelha de Alagoas (EPV) e avaliar seu efeito na durabilidade e resistência de união da interface adesiva. Trata-se de um estudo laboratorial experimental, in vitro e ex vivo, com uso do modelo animal. O extrato hidroetanólico de própolis vermelha de Alagoas (EPV) foi preparado na concentração de 500µg/mL. Foram selecionados incisivos inferiores bovinos hígidos (n=60) e distribuídos aleatoriamente em três grupos experimentais de acordo com o adesivo dentinário aplicado: Grupo AEPV500: Adesivo Experimental com própolis; Grupo SB: Adesivo Single Bond 2/3M ESPE; Grupo AE: Adesivo Experimental sem própolis. Os marcadores da PVA foram identificados através da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC). Para a síntese do adesivo experimental com própolis (Grupo AEPV500) foi realizada uma mistura dos monômeros, cargas inorgânicas, fotoiniciadores, etanol e adicionado o EPV. O adesivo comercial Single Bond 2/3M ESPE (Grupo SB) foi utilizado como grupo controle positivo, e o adesivo experimental sem própolis (Grupo AE) como controle negativo. Os testes foram realizados 24 horas e um ano após polimerização, permanecendo as amostras armazenadas em saliva artificial. A caracterização dos adesivos foi realizada através da Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), avaliação do Grau de Conversão (GC) e da Radiopacidade. A avaliação da Molhabilidade por Ângulo de contato foi realizada em três diferentes tempos: T0, T1 (10 segundos) e T2 (20 segundos) após gotejamento. A avaliação da resistência de união adesiva dos polímeros obtidos foi obtida através do teste de microtração e posteriormente realizada análise do modo de fratura das amostras. A avaliação qualitativa da nanoinfiltração de nitrato de prata na interface adesiva foi realizada por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os dados estatísticos foram analisados usando ‘test t’ de Student, ANOVA com teste de Tukey (p<0,05). No extrato hidroetanólico de PVA foram identificados diversos flavonoides. O GC dos adesivos testados manteve-se adequado para essa categoria de material, com um significativo aumento para o adesivo AEPV500. Todos os adesivos testados apresentaram-se radiolúcidos na imagem radiográfica, e na avaliação da molhabilidade apresentaram caráter hidrofílico, com redução do ângulo de contato ao longo do tempo. Comparações entre os valores de resistência de união adesiva à microtração (μTBS) obtidos após 24h e um ano sugerem que todos os adesivos apresentaram comportamentos similares nos dois períodos. Entretanto, o grupo AEPV500 apresentou o mais alto valor de resistência adesiva (35,13 MPa) em 24h e após um ano (33, 89 MPa). O modo de fratura predominante nos grupos foi a fratura adesiva e na avaliação da nanoinfiltração observaram-se imagens por MEV com depósitos de nitrato de prata ao longo da interface adesiva dos sistemas adesivos dos grupos AE e SB, porém o adesivo do grupo AEPV500 não apresentou depósitos de nitrato de prata na amostra, sugerindo melhor selamento dentinário em comparação com os demais grupos. Pode-se concluir que incorporação do EPV na concentração de 500µg/mL ao adesivo experimental aumentou o grau de conversão, promovendo o fortalecimento e a manutenção da resistência de união adesiva imediata e após um ano.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Centro de Ciências Biológicas e da Saúde - CCBS} }