@MASTERSTHESIS{ 2025:519815573, title = {Imunoexpressão de Efrina-A1, Efrina-2 e EphA1 em queilites actínicas e carcinomas de células escamosas de lábio inferior}, year = {2025}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5251", abstract = "A queilite actínica (QA) é uma desordem potencialmente maligna que afeta os lábios, resultado da exposição crônica e prolongada à radiação ultravioleta. Essa exposição persistente contribui para o acúmulo de danos genéticos que favorecem sua transformação para um carcinoma de células escamosas (CCE). Os mecanismos celulares e moleculares envolvidos nesse processo, embora intensamente investigados, ainda são pouco esclarecidos. Diversos estudos têm destacado as efrinas e seus receptores (Ephs) como proteínas importantes no desenvolvimento e progressão de várias neoplasias malignas, mas sua possível participação na carcinogênese labial ainda é pouco compreendida. Diante disso, o presente estudo analisou a imunoexpressão de Efrina-A1, Efrina-B2 e EphA1 em casos de QA e CCE de lábio inferior. Foram selecionados trinta 30 casos de QA e 30 casos de CCE de lábio inferior para investigação clínica, morfológica e imunoistoquímica. Dados clínicos (sexo e idade dos pacientes, tamanho/extensão do tumor, metástase linfonodal regional, metástase à distância e estágio clínico) foram obtidos através dos formulários de biópsia e prontuários médicos. No estudo morfológico, avaliou-se o grau de displasia epitelial nas QA e o grau histopatológico de malignidade no front de invasão dos CCEs. No estudo imunoistoquímico, os percentuais de células epiteliais positivas (núcleo e citoplasma) para Efrina-A1, Efrina-B2 e EphA1 foram estabelecidos em 5 campos microscópicos do revestimento epitelial das QAs e em 10 campos do front de invasão dos CCEs. Os resultados foram submetidos ao teste não paramétrico de Mann-Whitney e ao teste de correlação de Spearman (p < 0,05). Constatou-se imunoexpressão citoplasmática das efrinas-A1 e -B2 e do EphA1 em todos os casos de QA e CCE analisados. Comparados às QAs, os CCEs apresentaram menores percentuais medianos de positividade citoplasmática para Efrina-A1 (p = 0,005) e Efrina-B2 (p < 0,001). Expressão nuclear das efrinas-A1 e -B2 foi observada com maior frequência nas QAs, com baixos percentuais medianos de positividade nos dois grupos estudados. Em relação ao EphA1, identificou-se imunorreatividade nuclear em todos os casos de QA e na maioria dos CCEs (n = 27; 90,0%), com percentuais de positividade significativamente inferiores nos últimos (p = 0,002). Considerando os parâmetros clinicopatológicos das lesões, constatou-se menor expressão citoplasmática de Efrina-B2 em QAs com displasia epitelial de alto grau (p = 0,029), bem como, menor expressão nuclear de EphA1 nos CCEs classificados como T2-T4 (p = 0,010) e com alto grau de malignidade (p = 0,004). Nos CCEs, as expressões citoplasmáticas do EphA1 e da Efrina-B2 demonstraram moderada correlação positiva estatisticamente significativa (r = 0,378; p = 0,039). Em conclusão, os resultados deste estudo sugerem a participação das efrinas-A1 e -B2 e do EphA1 na patogênese das QAs e CCEs de lábio inferior. Em especial, reduções na translocação nuclear do EphA1 e na expressão citoplasmática das efrinas-A1 e -B2 poderiam contribuir para a transformação maligna das QAs e, eventualmente, favorecer a progressão dos CCEs de lábio inferior. Nesse processo, EphA1 provavelmente desenvolveria atividades supressoras tumorais nos núcleos das células epiteliais.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Odontologia - PPGO}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }