@MASTERSTHESIS{ 2025:1244256665, title = {Inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista no ensino de química em escolas estaduais do município de Sousa/PB: uma análise à luz dos dos direitos humanos}, year = {2025}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5265", abstract = "A inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na educação básica tem sido um desafio para o sistema educacional, especialmente no que diz respeito ao suporte pedagógico e à formação docente. Embora as políticas públicas tenham avançado para garantir o acesso desses estudantes ao ensino regular, a efetivação da inclusão ainda enfrenta entraves relacionados à adaptação curricular, ao uso de metodologias adequadas e à formação dos professores para lidar com as especificidades do estudante com TEA. No contexto do Ensino de Química, tais desafios se intensificam, uma vez que a disciplina exige a compreensão de conceitos complexos e o uso de representações simbólicas que podem dificultar a aprendizagem de tais estudantes. Diante desse cenário, este trabalho tem como objetivo principal compreender a concepção de professores de Química das escolas estaduais do município de Sousa, no Sertão da Paraíba, acerca da inclusão escolar de estudantes com TEA. Para isso, foi adotada uma abordagem qualitativa, envolvendo entrevistas semiestruturadas com professores que atuam em escolas, cenários da pesquisa, que atendem estudantes com TEA. Além disso, foram analisados os Projetos Políticos Pedagógicos (PPP) das instituições participantes, com o intuito de identificar ações inclusivas voltadas ao Ensino de Química e compreender como tais iniciativas se alinham às práticas docentes. Os resultados evidenciaram que, apesar dos esforços individuais de alguns professores, a inclusão de estudantes com TEA ainda ocorre de maneira fragmentada e pouco estruturada. A principal dificuldade relatada pelos docentes entrevistados refere-se à falta de formação específica para atuar com esse público, além da carência de apoio pedagógico durante as aulas. Embora alguns professores relatem a adoção de materiais adaptados e metodologias diferenciadas, tais práticas não são uniformes e dependem, em grande parte, da iniciativa individual do docente. Além disso, a análise dos PPP revelou que, em muitas escolas, as diretrizes inclusivas são pouco detalhadas e não contemplam ações específicas para a disciplina de Química. Concluímos que são necessárias políticas educacionais mais estruturadas que garantam suporte contínuo aos professores, incluindo formação continuada na perspectiva inclusiva, elaboração de materiais didáticos acessíveis e ampliação do atendimento educacional especializado. A partir dessas conclusões, recomenda-se a realização de novos estudos que explorem estratégias pedagógicas eficazes para a inclusão de estudantes com TEA no Ensino de Química, contribuindo para um ambiente educacional mais equitativo e acessível para todos.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Educação Matemática - PPGECEM}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }