@PHDTHESIS{ 2025:768056381, title = {Metacomunidade de diatomáceas perifíticas em reservatórios do semiárido brasileiro}, year = {2025}, url = "http://tede.bc.uepb.edu.br/jspui/handle/tede/5257", abstract = "O objetivo deste estudo foi avaliar a diversidade taxonômica de diatomáceas perifíticas sob influência de uma seca extrema, e determinar a importância de fatores ambientais e espaciais sobre os atributos funcionais de diatomáceas perifíticas em reservatórios semiáridos. Com esta finalidade, essa tese foi dividida em dois capítulos com os seguintes objetivos: (i) Analisar a diversidade beta temporal da metacomunidade de diatomáceas perifíticas em reservatórios semiáridos em um evento de seca extrema; (ii) Investigar a influência dos fatores ambientais e espaciais na determinação da estrutura e distribuição de atributos funcionais da metacomunidade de algas perifíticas em reservatórios semiáridos. Para tanto, esses objetivos foram aplicados utilizando dados de diatomáceas perifíticas, coletados em 25 sites situados na região litorânea em quatro períodos (junho, setembro e dezembro de 2014, e março de 2015), nos reservatórios poções, sumé e cordeiro localizados na bacia hidrográfica do rio Paraíba. Verificamos que a seca extrema contribuiu para a redução do volume hídrico nos reservatórios e que favoreceu o aumento das concentrações de nutrientes no mês de menor volume hídrico (março/2015). Essas alterações ambientais causaram a perda de espécies nos reservatórios Sumé e Poções, e o ganho de espécies no reservatório Cordeiro. Em nosso estudo, também observamos que a clorofila-a foi a variável que mais contribuiu para a perda de espécies, enquanto que a condutividade elétrica foi a variável mais representativa para o ganho de espécies. Esses resultados sugerem que as variações ambientais podem atuar selecionando espécies mais resistentes, ocasionado a perda de espécies sensíveis nesses ecossistemas, enquanto que o ganho de espécies pode estar atrelado a presença de espécies com capacidade dispersiva, ou com estratégias adaptativas para sobreviver em ambientes impactados. Em consonância com esses achados, buscamos avaliar os efeitos do espaço e do ambiente sobre os atributos funcionais de diatomáceas perifíticas. Verificamos que as variáveis ambientais se segregaram em função dos reservatórios, e que os atributos funcionais com maior contribuição foram de espécies unicelulares, com hastes e almofadas mucilaginosas, firmemente aderidas e com maiores tamanhos celulares. Observamos também através da análise de variação que o ambiente foi o preditor mais importante para a maioria dos atributos funcionais de diatomáceas perifíticas que o espaço. Onde o ambiente foi o preditor mais importante par a algas unicelulares, com hastes mucilaginosas, com almofadas mucilaginosas, espécies móveis, firmemente aderidas, frouxamente aderidas, e com os maiores tamanhos celulares (MDL-3 e MDL-4). Já, o espaço foi o preditor que mais contribuiu com as espécies coloniais, prostradas, e com os menores tamanhos celulares (MDL-1 e MDL-2). A relação entre o espaço e pode estar atrelado a presença de atributos funcionais que permitem maior capacidade dispersiva, enquanto que a relação entre as espécies e o ambiente pode estar associado ao fato de que as variáveis ambientais atuam como filtros selecionando espécies resilientes a tolerar impactos ambientais.", publisher = {Universidade Estadual da Paraíba}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação - PPGEC}, note = {Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - PRPGP} }